Mais de 20 mil mudas por ano. Cerca de 40 espécies da Caatinga. Desde 2013, a Mineração Vale Verde (MVV) reforça o seu trabalho sustentável com o Centro de Educação Ambiental (CEA).
Localizado na Fazenda Uruçu, dentro do Projeto Serrote, o CEA viabiliza uma maior interação para a prática de estudos, a observação do bioma e a coleta de sementes para a produção de mudas nativas. O local recebe cerca de 750 visitantes por ano.
Devido a isso e por dispor de uma reserva legal ampla, nesta sexta-feira (13), a MVV recebeu um certificado internacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O evento ocorreu na sede do Instituto de Meio Ambiente (IMA) de Alagoas, em Maceió. O documento compreende à MVV, que atua em Arapiraca e Craíbas, o título de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga (RBCAAT).
Isso garante à mineradora vinculada ao grupo Appian Capital Brazil o selo do Programa Man and the Biosphere (MaB), da Unesco. Este novo Posto Avançado é o segundo no Brasil relacionado ao bioma Caatinga.
Para Renato Saraiva, gerente de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Relações com as Comunidades da MVV, a concessão do documento pela Unesco é fruto de um trabalho sólido em prol da preservação do patrimônio biológico local e, por consequência, da qualidade de vida dos moradores da região.
“Não se pode pensar na implantação de um projeto privado sem considerar o meio no qual ele se insere: comunidades próximas, fauna e flora local, solo e rios e a interação entre todo esse sistema. Esse certificado é o reconhecimento global por esse trabalho sério que vem sendo realizado”, diz ele.
O evento contou ainda com a presença do coordenador de Meio Ambiente da MVV, André Maia; do diretor-presidente do IMA/AL, Gustavo Lopes; e o vice-presidente dos Conselhos da Mata Atlântica e da Caantiga, Afrânio Menezes.
Vale salientar que o local é também Área de Interesse Ecológico, tendo o IMA/AL e a MVV assinado um termo de cooperação técnica buscando a preservação da caatinga.
A empresa segue em fase de início de implantação das obras do Projeto Serrote, visando o beneficiamento de concentrado de cobre na região, gerando emprego e renda no Agreste alagoano.