A Mineração Vale Verde (MVV) elencou os maiores riscos identificados para a implantação de uma obra da magnitude do Projeto Serrote.
Por isso a importância da realização mensal do Gerenciamento de Maiores Riscos (GMR), que este ano ganhou sua última edição nesta quarta-feira (27).
Organizado pela CIPAMIN, o tema desta vez foi “Produtos Químicos Inflamáveis, Perigosos e Explosivos”.
A palestra foi ministrada pelo coordenador de Meio Ambiente da MVV, André Maia.
Segundo ele, na década de 1990, não havia uma normativa geral para o manuseio desses produtos — cada país tinha o seu método.
Em 2000, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, referido pela sigla em inglês GHS.
Já no Brasil, a Norma Regulamentadora (NR) nº 26, que dispõe sobre Sinalização de Segurança e algumas diretrizes sobre produtos químicos, só começou a valer em 2011.
“Um documento essencial que usamos é a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos, a FISPQ. Ela mostra o que se precisa saber sobre determinado produto — características dele e informações detalhadas sobre sua composição, medidas de proteção e de segurança, recomendações e procedimentos de emergência em casos de acidentes —, o que é uma obrigação do fornecedor”, diz.
Ele ressaltou os processos de aquisição, armazenamento, uso e manuseio (devidamente com os Equipamentos de Proteção Individual , os EPI), transporte e rotulagem, pontuando e exemplificando cada um dos tópicos — houve até uma intervenção teatral.
Na sequência, ocorreu a dinâmica do CORA com o Jogo dos Erros, mostrando três imagens, denotando o Abastecimento, Pintura e Controle de Pragas. O momento foi realizado a partir da interação de integrantes da R. Lins, Parex e Terraço. Quem saiu com a “medalha de ouro” nesta atividade lúdica foi Laudeci Almeida, da Parex.
Finalizando, mais uma vez o Teatro Socioeducativo do Sesi/AL fez uma abordagem mostrando os riscos que os trabalhadores podem estar expostos, caso não se utilizem dos itens e condições de segurança.
José Ferreira, pedreiro da empresa R. Lins, foi até o palco durante a apresentação cênica e relatou para o funcionário-personagem o que ele estava errando durante o manuseio dos produtos químicos.
“Isso é essencial, já que a gente leva também esses conhecimentos para nossa própria casa, tendo o cuidado de deixar esses materiais longe das crianças”, pontua.
Tony Lima, o gerente Geral da MVV, esteve presente e enfatizou que esse contato do GMR com esses assuntos é de fundamental importância para que o Projeto Serrote se inicie e se encerre com “zero acidentes”.