Com reservas publicadas de 52 milhões de toneladas de cobre sulfetado, a vida útil da nossa mina está estimada em 14 anos.
Durante esse período, o concentrado de cobre será transportado por meio de caminhões em rodovias estaduais e federais até o porto, de onde será exportado.
Segundo o gerente geral de Operação do nosso Projeto, Tony Lima, estão sendo avaliadas alternativas logísticas, como por exemplo o Porto de Maceió e o Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), na cidade de Barra dos Coqueiros-SE, esta última distante cerca de 180 km da MVV.
Algumas variáveis estão sendo analisadas, por exemplo: o “calado” mínimo necessário para que as embarcações possam atracar; a distância até o Projeto Serrote; a viabilidade de equipamentos de carregamento de navios; e a área disponível para armazenamento temporário, entre outras.
Caso, eventualmente, a exportação ocorra a partir de qualquer porto fora do Estado de Alagoas, não há perda ou prejuízos ao Estado.
A compensação financeira que a União entregará aos Estados, em função da desoneração do ICMS sobre exportações, será realizada tendo como medidor o coeficiente apurado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), onde será considerado o valor das exportações de produtos com base nas origens indicadas nas respectivas guias de exportação ou outros documentos que identifiquem o Estado exportador.
Portanto, para as exportações realizadas pela MVV será considerado o Estado de Alagoas. Temos exemplos de empresas de mineração como as do Estado de Minas Gerais, que escoam sua produção pelos Estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, e as do Pará, que escoam parte de sua produção pelo Estado do Maranhão.
O fato do Estado produtor, por questões logísticas, exportar seus produtos utilizando um porto situado em outra localidade, não gera impactos nos repasses realizados pela União e não prejudica a balança comercial do Estado de origem da produção.