Tony Lima é entrevistado por rádios locais sobre o nosso Projeto Serrote

30 de abril de 2021
Por Agência Lúmen
ENTREVISTA-RADIO-TONY

O nosso gerente geral de Operação, Tony Lima, concedeu entrevistas a duas rádios de Arapiraca para falar sobre o andamento da implantação do nosso Projeto, cuidados contra a COVID-19, royalties, barragem e expectativas para o start-up.

Nasário Silva entrevista o nosso gerente geral de Operação (Foto: Reprodução)

Na quarta-feira (21), ele conversou com o radialista Isve Cavalcante, no programa Show de Notícias, da Rádio 96 FM.

“Estamos em fase final de obras, com mais de 95% de conclusão. Agora, estamos realizando o comissionamento da planta de beneficiamento, com testes na área úmida. A pandemia nos pegou de surpresa, mas tivemos muita resiliência e trabalhamos firmes com relação aos nossos protocolos de Saúde e Segurança. Desse modo, conseguimos passar por esse período com muito foco e responsabilidade, dentro do cronograma”, diz Tony.

Um dos questionamentos trazidos por Isve, radialista muito conceituado em nosso Estado de Alagoas, foi sobre o tipo de minério existente em solo craibense. 

“Nosso solo tem minério de cobre. É um dos metais mais usados do mundo, ficando apenas atrás do ferro e do alumínio. É isso que vamos lavrar em Craíbas, para seu posterior beneficiamento em concentrado de cobre — o que aparenta com uma areia fina, que será exportada para sua fundição em seus respectivos destinos”, responde o nosso gerente geral.

A respeito do mercado internacional, na oportunidade, Tony revelou que o concentrado de cobre irá para a Ásia, sobretudo, a China.

Isve ainda questionou sobre a barragem Serrote, ao que o gerente replicou afirmando ser uma estrutura nos melhores moldes da engenharia, seguindo os padrões nacionais e internacionais.

Nossa barragem está sendo monitorada o tempo todo (Foto: Zóio Comunicação)

“A nossa barragem é diferente daquelas que ocasionaram incidentes, inclusive o método construtivo é outro, também. A própria topografia daqui é muito mais favorável. Nos primeiros anos, ela se assemelhará mais como um açude. No mais, será uma estrutura muito robusta com monitoramento 24h, sete dias por semana, incluindo câmeras. Isso está dentro do que pede a legislação vigente e estamos 100% aderentes à Agência Nacional de Mineração”, pontua Tony.

Sobre empregos, ele fez um histórico relatando os mais de 2 mil empregos gerados no pico das obras do nosso Projeto. “Durante a operação, cerca de 600 pessoas devem ficar conosco — muitos aqui do Agreste alagoano”, garante.

Foi perguntado, ainda, sobre o novo projeto de cobre da nossa empresa, em fase inicial de estudos ambientais: o Projeto Caboclo, em Igaci (confira mais detalhes aqui).

O apresentador do programa Show de Notícias ainda questionou sobre por onde seria escoado o minério: em algum porto de Pernambuco, Alagoas ou Sergipe. 

Tony colocou que estudos técnicos foram realizados (saiba mais aqui) e, em Sergipe, já há uma estrutura pronta.

“Então, a tendência é de que nos primeiros anos a MVV utilize o Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), na cidade de Barra dos Coqueiros-SE, com esperança de mudança posterior para Maceió, ainda mais agora com a duplicação da rodovia AL-220”, comenta Tony.

Vista aérea com a pilha pulmão em destaque (Foto: Zóio Comunicação)

Na sexta (23), essa mesma questão foi levantada pelo radialista Nasário Silva, dentro do programa Pajuçara da Gente, na Pajuçara Arapiraca FM.

A entrevista ao vivo também foi registrada no canal no Youtube da emissora (para ouvir na íntegra, coloque em 1h23min após clicar aqui).

Na oportunidade, Tony comentou que a expectativa é de formar 1º lote de concentrado de cobre ainda no segundo semestre deste ano, que terá cerca de 10 mil toneladas. Assim, apenas com esse número, haverá o primeiro embarque em navio.

“Como meta interna, queremos realizar dois embarques em 2021. A média de caminhões será de seis a sete por dia quando a planta estiver a plena carga. No início, serão menos caminhões — dois ou três por dia”, revela.

Nasário também perguntou sobre a barragem. “Estou muito tranquilo com relação à barragem. Chegaram profissionais há pouco para se dedicarem inteiramente a essa pauta”, conta o nosso gerente geral de Operação.

Vista aérea do nosso Projeto Serrote (Foto: Zóio Comunicação)

Tony também falou do lema da nossa empresa de que “Segurança Começa Comigo”, colocando esse mote de cuidado genuíno que cada um tem aqui dentro da MVV, seja no tocante à segurança do dia a dia para evitar acidentes, seja com relação aos cuidados contra a COVID-19 dentro e fora do site.

Nasário citou que o pagamento de tributos pela MVV é um alavancador econômico do município craibense e perguntou sobre a taxa de impostos que ficará por aqui.

“Com relação à CFEM, popularmente conhecida como ‘royalties’, serão destinados aos municípios envolvidos com a extração do cobre o valor de 2% em cima do faturamento. É uma guia que a gente paga junto à ANM que, por sua vez, faz o repasse desse montante. Desses 2%, o total de 60% dele fica dentro do município de Craíbas, que é onde há a atividade minerária. Uma parcela, também, fica com Arapiraca, Governo de Alagoas e o Governo Federal. Importante frisar que o repasse é feito de acordo com as vendas e incidência desse faturamento”, esclarece Tony.

Os assuntos das duas entrevistas convergiram e, em ambas, o gerente falou das melhores expectativas possíveis para o start-up da planta, que ocorrerá em breve.

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