Surto de dengue: nossa luta contra o mosquito tem que continuar; veja dicas

19 de agosto de 2022
Por Agência Lúmen
dengue

Nos primeiros seis meses deste ano, Alagoas superou o número de caso de todo o ano de 2021, havendo mais de 10 mil casos registrados de dengue e chikungunya. Os dados são do o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde (saiba mais aqui)

Com as chuvas incessantes de julho e agosto, este número pulou para 23.717 casos de dengue, 5.816 casos de chikungunya e 441 casos de zika (saiba mais aqui).

Mosquito tem as patas com manchas brancas (Foto: Reprodução/ internet)

E mais: o Estado de Alagoas — onde a nossa empresa está inserida — tem a maior taxa de dengue do Nordeste. São 704,7 casos por 100 mil habitantes, com três óbitos por arboviroses registrados até julho deste ano, sendo dois por dengue e um por chikungunya.

O responsável por isso é o Aedes aegypti. O mosquito é causador da dengue, mas também carrega a zika e a chikungunya. E o nosso país tem clima tropical, perfeito para sua proliferação. Por isso, é importante que também façamos a nossa parte para que ele não surja em nossas residências.

A dengue, juntamente com as outras arboviroses, apresenta alguns sinais e sintomas que também são comuns da COVID-19, como mialgia [dores musculares], cefaleia [dor de cabeça], febre, náuseas e vômito. A diferença é que, normalmente, a COVID-19 tem sintomas respiratórios mais fortes, com tosse, queda no estado geral, cansaço, coriza e espirro. Já a zika, chikungunya e dengue têm como característica uma dor intensa atrás dos olhos – que chamamos de dor retro-ocular –, dores nas articulações – que chamamos de dor poliartralgia –,  queda no estado geral e febre alta. Por essa razão, algumas vezes temos sintomas que se confundem. Uma vez apresentando os sintomas, é interessante de imediato buscar ajuda médica para o indivíduo poder se informar melhor”, diz o dr. Haendel Xanchão.

O médico do Trabalho da nossa empresa ainda lembra que o tratamento de cada uma tem suas particularidades e também apresenta algumas situações para avaliação para a eventual necessidade de um procedimento domiciliar ou necessidade de internamento hospitalar.

Confira agora algumas dicas para que esse mal trazido pelo mosquito da dengue passe bem longe da nossa casa:

1 – Mantenha tonéis e barris d’água bem tampados;

2 – Lave o interior dos tanques que armazenam água;

3 – Mantenha a caixa d’água devidamente fechada;

4 – Proteja seus pneus velhos para não acumularem água;

5 – Remova folhas, galhos e objetos das calhas;

6 – Amarre os sacos plásticos de lixo e feche bem a lixeira;

7 – Lave o bebedouro dos animais domésticos;

8 – Encha de areia os pratinhos dos vasos de planta;

9 – Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo; e

10 – Retire a água da chuva acumulada da laje.

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