Há um dito popular que traz a seguinte expressão: “cara de um, fucinho de outro”. Mas não é o caso de Danielson Cândido dos Santos, de 24 anos, e seu irmão gêmeo Daniel. Aliás, a expressão “Daniel son”, em inglês, significaria quase “filho de Daniel”.
“Embora sejam gêmeos, eles não ‘andam colados’, entende? Mas eles se dão muito bem! Gostam sempre de sair juntos e se divertir”, comenta a namorada de Danielson, Mayara Izabel da Silva.
Eles são bivitelinos e os únicos filhos do seu Roque e da dona Marta, que trabalham botando a mão no bem mais precioso por essas regiões: a terra.
Desde cedo, Danielson reservou nesse contato com os pais e com o chão um motivo de seguir em frente, estudando e trabalhando duro.
Ainda muito jovem, acordando sempre por volta das 5h com o sol ainda a raiar, ajudava o pai nas plantações que a família até hoje dispõe em um sítio na comunidade rural Lagoa da Areia, em Craíbas.
Na verdade, ainda nos dias atuais ele dá auxílio ao seu Roque com o plantio e a cura do fumo, produto que se adapta muito bem ao clima da região e está voltando a vingar economicamente.
Sempre interessado e ligado nos estudos, quis prestar vestibular para o curso de Geografia. E o fez com êxito, ganhando a oportunidade de ingressar na Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) campus Arapiraca.
Após essa jornada acadêmica a nível de licenciatura, Danielson ainda quis se especializar mais, com uma pós-graduação de Metodologia no Ensino de Geografia.
O bom relacionamento com a comunidade craibense e o seu currículo fez com que a Mineração Vale Verde (MVV) acreditasse em seu potencial e o trouxesse para o Projeto Serrote.
Ele hoje integra a equipe do departamento de Assuntos Corporativos e Regulatórios, o CORA, da MVV, e atua como analista de Comunicação e Sustentabilidade, promoção que recebeu há pouco por sua competência.
AMOR À PRIMEIRA MORDIDA
Danielson está diuturnamente ligado a pessoas. Seu trabalho exige um contato mais direto, um ouvido atento aos reclames e uma posição ativa diante da população local.
Ao lado de Gyslane Chaves, analista de Relações Comunitárias, ele percorre as 14 comunidades vizinhas ao Projeto Serrote, tanto de Craíbas como de Arapiraca, realizando uma das mais importantes ações da MVV: o Diálogo Social.
Nesses encontros, acontecem palestras sobre temas diversos de interesse de todos. Ao final, há uma avaliação para ver como anda o percentual de engajamento e satisfação do povo.
Foi então que, entrando em uma lanchonete na cidade de Craíbas, ele encontrou em 2017 o seu “amor à primeira mordida”.
Chegou ao balcão, deu cortesmente o seu bom-dia e pediu uma coxinha. A atendente, de prontidão, o saudou e entregou o seu salgado. Agradecimentos e elogios pelo lanche.
Daí Danielson, vez ou outra quando ia ao Centro da cidade, passava na mesma lanchonete. Por trás do balcão, estava Mayara, namorada dele há quase dois anos.
“Foi naquele ambiente que começou a nossa amizade e hoje estamos aqui, juntos! Sempre que podia, ele passava lá pra lanchar. Era um ‘desculpa’, né?”, brinca ela, que tem 21 anos e é estudante de Direito do Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac) seccional Arapiraca e atendente de telemarketing.
A amizade foi ganhando novos traços até que a paixão falou mais alto e ele a pediu em namoro.
“Como pessoa, ele é humilde, prestativo, dedicado, respeitador e muito trabalhador. Alguém de muito caráter. Como namorado, posso dizer que tudo isso acima e o mais importante: companheiro. Ele sempre está lá quando eu preciso, além de me incentivar a continuar tentando. Enfim, ele é incrível!”, pontua Mayara.
Os dois se dão realmente superbem e viajam juntos, tendo muita coisa em comum.
“Concordamos com as decisões de ambos, desde que estejam dentro dos parâmetros do respeito mútuo. Temos o nosso próprio espaço. É uma coisa essencial em um relacionamento”, comenta.
Segundo Mayara, os dois adoram um forró, mas também investem em programas mais calmos onde a natureza prevalece. “Ele adora conhecer lugares paradisíacos e, também, visitar parentes e amigos. Gosta muito do verde”, completa.
Decerto, o jovem de 24 anos encontrou na Mineração Vale Verde a oportunidade de seguir crescendo profissionalmente e manter esse constante tato com a natureza e as práticas sustentáveis que tanto preza.
Ao que consta, ele não trocaria a “cidade grande” pelo campo por nenhum dinheiro no mundo. É lá onde está seu coração.
Danielson pensa diferente. Danielson faz mais. Danielson é MVV.