Quem foi garimpar ouro e acabou encontrando uma pedra preciosa?

11 de fevereiro de 2020
Por Agência Lúmen
VOCE-SABIA-AVELINO-5

Sempre a olhar para o longo espaço à frente, para o horizonte e seus relevos, ele resolveu cursar Geografia na Faculdade do Noroeste de Minas (FINOM).

Ele na faculdade, com os colegas de turma (Foto: Arquivo pessoal)

Em seguida, especializou-se como técnico em mineração. É, inclusive, o surpervisor de Mina do Projeto Serrote, que está sendo implantando agora em Craíbas-AL.

Aqui, na Mineração Vale Verde (MVV), ele está atuando há pouco mais de três meses, mas já tem deixando sua marca por onde passa: seu sorriso largo e sincero.

Estamos falando dele, Avelino Anthero Valente do Couto Neto, de 58 anos de idade.

Avelino é muito família; aqui em confraternização (Foto: Arquivo pessoal)

Natural de Uberaba, a pouco mais de 480 km da capital de Minas Gerais, morou em vários locais.

Passou a infância em Belo Horizonte com os irmãos André, José Oscar, Herculano, Ana Genoveva e Ana Luna, uma fase muita rica e de aprendizado fraternal.

Na adolescência e certo tempo da fase adulta, seguiu para Brasília. Depois foi para Paracatu-MG.

O casal se conheceu quando era bem jovem (Foto: Arquivo pessoal)

AMOR POLIDO

Lá no interior mineiro, ele encontrou o que mais sonhava. Foi garimpeiro (Avelino era proprietário de um garimpo de ouro por lá), no entanto, a pepita que mais brilhou em seu olhar foi uma genuína gema dourada chamada Gisele Hormidas Caldas Couto.

Hoje pedagoga e casada com ele há 32 anos, ela conta essa história melhor que qualquer pessoa.

“Eu tinha uns 13 anos quando o conheci. Ele e a família dele. Minha mãe frequentava o Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade, em Paracatu, e o pai dele também. Eu ia sempre com ela. Ele também”, conta Gisele.

O amor não se apagou (Foto: Arquivo pessoal)

E continua: “Naquela época, eles moravam numa chácara, zona rural do município. Depois de um tempo, eles se mudaram de fato para a cidade, bem ao lado da minha casa. Aí fizemos amizade com toda a família. Após um período, nós começamos a namorar; eu com 16 anos e ele 22. Namoramos durante quatro anos e nos casamos, eu com 20 e ele com 26. Estamos juntos até hoje! Nossa relação, graças a Deus, sempre foi ótima! Muito companheirismo, fidelidade, cumplicidade e amor!”, exclama a eterna joia de Avelino, atualmente com 52 de idade.

Eles se casaram em Paracatu mesmo, ano de 1987, no Fórum Martinho Campos Sobrinho, dia de muita alegria na vida do casal.

Juntos, eles criaram duas outras joias: Igor, de 26, e Avelino Neto, mais conhecido como Juninho, de 30, orgulho de ambos.

Seu pai Avelino (in memorian) e sua mãe Maria Inês; os filhos Igor e Juninho ( Fotos: Arquivo pessoal)

Muito apegado à família, Avelino sempre está marcando presença em confraternizações entre os seus de sobrenome e sangue. Sua mãe, a dona Maria Inês, continua inclusive com disposição para festejar mais e mais anos. O pai, seu xará Avelino, não está mais entre nós, contudo, sempre lembrado pelo legado.

AGORA EM CASA

“Ele ama realmente o que faz. Por isso, viemos morar em Arapiraca, acreditando nesse Projeto da MVV”, pontua Gisele, ressaltando que já se sentem em casa.

Ela conta que a dupla adora passar o tempo juntos e tem muitas afinidades, gostos em comum para a música e filmes, além do grande apreço pelos animais.

O trio que encantou Avelino e Gisele (Foto: Arquivo pessoal)

Diretamente de Minas Gerais, vieram com eles, por exemplo, os cachorros da raça Shih Tzu, Mel e Cindy. De quebra, aqui em Arapiraca, adotaram um gatinho de nome Batatinha. Fofura tripla. A casa, enfim, está agora ainda mais cheia de brilho.

Avelino pensa diferente. Avelino faz mais. Avelino é MVV.

OUTROS REGISTROS