Ele é um entre os sete irmãos e irmãs. O primeiro a se formar na universidade. Filho de um fiscal de ônibus e de uma profissional madeireira, seguiu o seu caminho para a mineração, sua grande paixão.
Estamos falando de Josemar Clemente da Silva, geólogo do Projeto Serrote da Mineração Vale Verde (MVV).
Sua paixão pelo solo também enveredou pela Agronomia, curso que passou no vestibular antes de cair de amores pelas rochas, terrenos e seus fenômenos.
Ele fez Geologia na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), tendo ainda MBA em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialização em Geologia e Técnicas de Lavra a Céu Aberto pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Agora, Josemar está fazendo especialização em Geotecnia pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).
O filho do seu Nilton Clemente da Silva (in memorian) e da dona Rufina Maria da Silva nasceu em Cuiabá, capital do Mato Grosso. Ao lado dele, os irmãos Nilton e Willian e as irmãs Alessandra, Niselma, Nilma e Simone.
Desde moleque, Josemar era metido nos livros. Gostava de estudar — e como se vê, isso dura até hoje. Adora ler livros técnicos sobre sua área.
Ao passo que era bom aluno, também trabalhava em um mercado. Quando entrou para a faculdade, já de primeira arrumou um emprego fixo dentro do setor de mineração e não saiu mais.
“Ele é uma pessoa apaixonada por mineração e pela profissão dele! Nem consigo imaginá-lo fazendo outra coisa!”, revela sua esposa Luciana Santos Teixeira, de 30 anos.
E continua: “Josemar demonstra estar muito satisfeito com o seu ofício na MVV! Ele gosta muito da equipe em que está. Sempre comenta. Ele ama ver as pessoas crescerem. Defende sempre sua equipe de trabalho”.
O casal está junto desde 2011, somando namoro e casamento. Ambos se conheceram quando trabalhavam na Mineração Apoena, em Vila Bela-MT.
Ela é técnica ambiental (hoje cursando o último semestre de Engenharia Ambiental) e, na época, atuava na área de sistema de gestão do setor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da referida empresa que lidava com ouro e Josemar, na Geologia. Fruto dessa relação harmoniosa, surgiram inicialmente alguns pets.
“A maioria de nossas experiências, ao longo desses nove anos, nós passamos um do lado do outro. Conquistas e desafios: nosso trabalho, nossa primeira casa, nossos filhotes pets e, agora, a nossa filha”, pontua Luciana.
A criança veio há cerca de um ano e se chama Liz Maria. A pequena flor brotada há pouco é uma de suas grandes motivações para viver, segundo a esposa. Incluindo também nessa equação sua mãe, dona Rufina.
“Josemar sempre apoia quando a família precisa. Seja a minha ou a dele, sempre faz o que pode. É isso o que admiro tanto nele: tem um coração enorme! Ótimo filho e irmão! Ama os animais; ama ajudar o próximo. Sempre quer cuidar de sua mãe e irmãos, orientando-os a ter um futuro melhor, estudar e buscar sempre novos conhecimentos. É um pai dedicado e muito amoroso! Não é competitivo, no sentido de atrapalhar as pessoas. Gosta de ver todos os amigos e amigas bem”, ressalta Luciana.
Além de gostar de estar envolto de familiares e amigos do peito, o cuiabense de 32 anos aprecia também a pesca, a música, o cinema (“Ele ama filmes de ação!”), o futebol (“Joga bola às vezes!”) e, sim, cães.
Ou melhor: cadelas. Sua esposa e ele têm logo três — as adoráveis Duda, Suzi e Zully, das raças Poodle e Shih Tzu. Nas horas vagas, adora levá-las para passear e depois dormir na rede com a filha Liz.
No restante do tempo, segue estudando, aprendendo e se aprimorando nessa que é uma das ciências da Terra, a Geologia. No Projeto Serrote, trabalha ao lado do coordenador do setor, Luzimar Rêgo, e do geólogo Fabiano Oliveira, realizando trabalhos detalhados de mapeamento e sondagens do minério de cobre. Sempre se “aprofundando”. Literalmente.
Josemar pensa diferente. Josemar faz mais. Josemar é MVV.
