Sua vida sempre foi pautada no cuidado com as pessoas, no desvelo para com o outro. Por isso quis seguir na área de Saúde.
A profissão por vezes se confunde com o nosso propósito de vida — justamente o que aconteceu com Maria de Fátima Marques da Silva Smith, de 42 anos, técnica de Enfermagem do Trabalho da Mineração Vale Verde (MVV).
Hoje ela atua no recém-inaugurado Ambulatório da MVV, situado no Projeto Serrote, interior de Alagoas.
Fátima Smith é natural de Porto Franco, cidade do interior do Maranhão, onde viveu a infância ao lado de nove irmãos, tendo ela própria uma irmã gêmea chamada Maria das Graças.
Nomes santos para uma família profundamente ligada aos preceitos católicos. Seus pais — o aposentado Sérgio Gomes da Silva e a dona de casa Raimunda Marques da Silva (in memoriam) — lhe ensinaram que a fé move e remove montanhas.
Sempre com otimismo, ela seguiu seu destino cursando aquilo que mais queria: tem formação como técnica em Enfermagem, com especialização em Enfermagem do Trabalho, e como técnica em Segurança do Trabalho.
“O sonho dela sempre foi trabalhar em mineração, justamente para adquirir novas experiências”, pontua o marido Patrick Rocha Smith, também técnico de Segurança do Trabalho.
Antes de integrar o time da MVV, Fátima trabalhou na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) neonatal, por seis anos; no Pronto Socorro Municipal, ainda em Belém, por mais dois anos, em urgência e emergência; na construção de uma usina hidroelétrica em Estreito-MA – Consórcio Rio Tocantins, como técnica em Enfermagem do Trabalho, por dois anos; no Consórcio Construtor Belo Monte, na construção de uma usina hidrelétrica, novamente no Pará, por cinco anos e meio, como técnica em Enfermagem do Trabalho; e na Usina Termoelétrica do Açu – Utent, em São João da Barra-RJ, como técnica em Enfermagem do Trabalho por um ano e meio.
Mas a vida dela não é apenas trabalho. “Ela adora ir ao cinema, ver séries e documentários, ir à praia, viajar e pescar! Sim, pescar: uma vez, em Belém, um amigo nosso nos convidou para pescar em alto mar e ela se apaixonou por isso”, revela Patrick.
Segundo ele, Fátima ama música e sua banda preferida é o Pearl Jam. Gosta também de UFC, vôlei e basquete — no entanto, não pratica nenhum desses esportes.
Casada há 13 anos com Patrick, a história de amor dos dois “daria um livro” na visão do esposo.
“A gente se conheceu em retiro espiritual da igreja que a gente fazia parte na época. Foi amor à primeira vista! Eu estava participando de um grupo de jovens e houve esse retiro. Em dado momento, durante um jantar o qual estávamos todos com traje de gala, vi essa mulher e pensei: ‘Vou casar com ela!” O tempo passou e me afastei um pouco do grupo de jovens por conta de compromissos profissionais fora. Daí quando retornei, foi ela quem me recepcionou e fiquei muito feliz! Percebi que estava ‘rolando uma química’ [risos]. Começamos a conversar mais e, certo dia, em frente a uma praça em Belém, onde há a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, eu fiz a pergunta à Mãe de Jesus em voz alta se, por acaso, teria a chances de namorar com Fátima. E deu supercerto! Começamos e em pouco tempo fui até a sua cidade natal para, à moda antiga, pedir a mão dela em casamento para o pai. E graças a Deus e a Nossa Senhora, estamos casados até hoje!”, conta.
Para Patrick, a relação dos dois é muito às claras e aberta: de muito amor, cumplicidade, paixão e confidências. Uma relação amiga.
“Como profissional, ela dedicou e dedica sua vida a cuidar dos outros. Como pessoa, ela é igualmente muito especial! Consegue colocar-se no lugar do próximo em todos os momentos, sempre tirando o lado bom, até mesmo nos difíceis. Fátima gosta muito de viver e adora fazer trabalhos comunitários e sociais. Acho que o que mais a motiva é acreditar que possamos ter um mundo melhor, com pessoas que possam ser mais altruístas”, pontua o seu admirador não secreto.
Fátima pensa diferente. Fátima faz mais. Fátima é MVV.