Ingredientes
✅ ½ kg de amendoim torrado, sem sal e sem pele
✅ Duas xícaras de açúcar
✅ Meia xícara de farinha de milho amarela
✅ Uma colher de café de sal
Modo de preparo
1⃣ Pegue o amendoim torrado, o açúcar, a farinha de milho e o sal e coloque-os em um triturador ou liquidificador. Processe até que fiquem bem triturados e homogêneos;
2⃣ Pegue forminhas de sua preferência e coloque a mistura, socando com as mãos e modelando; e
3⃣ Desenforme e está pronto para consumir.
Essa é uma receita simples para fazer paçoca, típico doce das festas juninas no Brasil. Mas espere: não é disso que a Débora Aguilar Lopes tanto gosta.
Ela gosta mesmo é do Paçoca, cachorro da raça Shih Tzu, que tem dois aninhos de idade. Ele chegou na vida dela, por meio de seu outro amor, seu namorado Felipe Souza, engenheiro civil que, como ela, também trabalha na Mineração Vale Verde (MVV).
No entanto, com uma diferença: Débora é analista de Planejamento e Controle da MVV no escritório em Belo Horizonte, capital mineira, e Felipe atua no canteiro de obras do Projeto Serrote, em Craíbas, interior de Alagoas.
O que os iguala, de fato, é o amor pela profissão, um pelo outro e, claro, pelo Paçoca.
“O cãozinho é nosso, mas ele mora aqui comigo em Minas. É meu companheirinho! Ele pensa que é ‘de guarda’. Não desgruda nem um segundo. Aonde eu vou, ele está do lado”, diz Débora, deslumbrada com a fofura canina.
Essa característica de estar sempre perto é bem forte nessa raça, proveniente do Tibete, país situado na Ásia.
Diz-se que os Shih Tzus eram guardiões dos templos budistas, “ajudando” os monges em suas práticas meditativas e de afazeres diários.
Seu nome, em tradução livre do mandarim, é “cão-leão”, devido aos seus longos pelos do rosto. Quando o corte fica arredondado, aparenta mesmo ser uma juba.
Rei da selva, o Paçoca está longe de ser. Mas “rei do lar”, sim. “É o primeiro cachorro o qual tenho total responsabilidade e está sendo uma experiência incrível cuidar dele — e ele de mim”, pontua Débora.
AÇÃO!
Outro animal espirituoso é a Brandy, cadela do personagem Cliff Booth, que figura no novo filme do diretor Quentin Tarantino.
Débora é fã de Quentin e já assistiu a “Era Uma Vez… Em Hollywood” duas vezes — uma no cinema e outra em casa.
Pela excelente atuação, a personagem Brandy ganhou, inclusive, a “Palma Canina”, no Festival de Cannes.
Na película, a pitbull também não desgruda de seu dono; é extremamente fiel e comportada, sempre ao lado de Cliff. Como Paçoca.
É esse ar de imitação da vida que fisga Débora para a Sétima Arte, para o Cinema.
Uma das coisas que mais gosta — ela que é arquiteta e urbanista, especialista em Gestão de Empreendimentos de Arquitetura e Construção e atualmente cursando especialização em Gerenciamento de Projetos, todos pela Pontíficia Universidade Católica (PUC) em MG — é de ver filmes e acompanhar diversas séries ao mesmo tempo.
Cinéfila de carteirinha, ama não só Tarantino, como todas as suas obras, com destaque para “Bastardos Inglórios”, que traz na trama o combate ao nazifascismo. Claro, com o toque irônico que só esse diretor consegue dar hoje em dia.
“Gosto demais de Cinema! Principalmente da saga Star Wars (fechou bem o arco dessa história épica que marcou tantas gerações), os filmes da Marvel e as séries Game of Thrones, The Handmaid’s Tale, This Is Us, Mindhunter e Gilmore Girls”, revela Débora.
Essa paixão se instalou nela por causa de seus tios. “Quando pequena, eles me levavam em todas as animações que estreavam na telona. Íamos meus tios Cláudio e Rosália, meu primo-irmão Douglas e eu. O primeiro filme desse tipo que me recordo é Tarzan. Isso quando eu morava com eles todos em São Paulo, junto de minha mãe”, conta.
Nessa época, seus pais Aparecido e Marta já eram separados. No entanto, seu amor pelos dois sempre se manteve vivo. Débora tem ainda dois irmãos por parte de pai: João Vítor e Leonardo.
Com seus 6 graus de hipermetropia — ela usa óculos desde os nove meses de idade —, tenta levar a vida pelas lentes do acolhimento, aceitação e contemplação do que está à volta. As coisas sendo como são.
ESTÁ NO AR!
Débora e Felipe partilham desse mesmo gostinho pelo cinema. “Não apenas isso, mas temos afinidade em jogos de tabuleiros, comidas, viagens/passeios, cachorros, vinhos e por aí vai. Gostamos das mesmas ‘nerdices’, sendo bem franca”, brinca ela.
Felipe e ela namoram há cerca de 10 anos. Comemoraram a data no último dia 2 de outubro.
Eles estão juntos desde a época da escola, em Teixeiras de Freitas, interior da Bahia. Ambos estudavam no Instituto Francisco de Assis.
Tinham amigos em comum. Débora em uma série à frente e Felipe, olhando sempre adiante. Os dois se conheceram no aniversário de um colega em comum.
Na hora do intervalo, papo vai, papo vem e acabaram virando amigos de verdade. E, depois, companheiros na vida, ainda que ela seja da Igreja Batista e ele sendo católico. O amor basta.
Prova disso é o recado de Felipe à sua musa de 28 anos:
Débora é pequena de tamanho e enorme de coração, sempre educada e sempre disposta a ajudar amigos e colegas. Débora é determinada e é inteligente, tem muita facilidade em aprender e, por isso, faz bem tudo que atribuem a ela. Débora é emoção antes da razão, é amor e é companheirismo. Débora é admiração e é orgulho. Débora, te amo.
Débora pensa diferente. Débora faz mais. Débora é MVV.