Duas rodas na “magrela” ou uma na vitrola? Quem será?

15 de agosto de 2019
Por Agência Lúmen
????????????????????????????????????

Ele nasceu em Viçosa, interior de Minas Gerais. Desde suas andanças, ainda pequenino, gostava de velocidade. Vivia para lá e para cá.

“Gustavinho” se agiganta em cada nova competição (Foto: Arquivo pessoal)

Gustavo Carvalho Silva Araújo, o “Gustavinho”, ama pedalar. E isso vem de criança, quando se encantou por bicicross.

Pedalar virou mais que um hobbie. Tornou-se uma parte da sua personalidade.

Hoje, com 42 anos (os quais sua jovialidade esconde), Gustavinho continua embarcando em competições pelo Brasil, agora com o mountain bike.

“São provas pesadas. Faço maratonas. Algumas chegam a 160 km de trilha. Meu interesse é concluir os trajetos, não a competição ou o pódio em si. Nas listas de classificação, sempre procuro meu nome de baixo para cima”, conta o modesto Gustavo, que começou no mountain bike aos 17 anos.

Segundo ele, o treino tem que ser sério e há todo um ritual antes das provas. Gustavo se priva de bebidas alcoólicas, regula o sono e faz uma alimentação balanceada. Com isso, garante resistência para chegar ao final das provas com segurança e tranquilidade.

Medalhas são a materialização da disciplina do nosso atleta (Foto: Arquivo pessoal)

No entanto, os percursos guardam, por vezes, algumas surpresas. Como em 2016, quando Gustavinho caiu e bateu a cabeça no chão. Mesmo precavido (olha o SSO aí!), estando com todos os equipamentos exigidos, nosso ciclista teve uma concussão e perdeu a memória por algum tempo.

“Só sei que bati a cabeça e o capacete rachou. Foi uma disputa de dois dias seguidos. Concluí a prova, ganhei medalha, tirei foto e saí na classificação, mas não me lembro do tombo, nem dos últimos 40 minutos de prova”, comenta.

Apesar do susto, ele foi a dois médicos, que o tranquilizaram após uma bateria de exames. Isso poderia afastá-lo. Contudo, o atleta persistente acabou tendo ainda mais ânimo para seguir e melhorar a cada dia.

Para Gustavinho, Minas Gerais é um estado perfeito para a prática deste esporte. “Belo Horizonte é um dos melhores lugares do mundo para mountain bike por causa das montanhas. Já participei de eventos em BH, Ouro Preto, Mariana, Poços de Caldas, Juiz de Fora, Tiradentes, Congonhas e até Viçosa, minha terra natal. Todos ótimos!”, pontua.

Coleção de vinis é uma das paixões do engenheiro da MVV

A MÚSICA

Além da paixão pelas duas rodas, o gerente de Engenharia da Mineração Vale Verde (MVV) tem um grande apreço pela música.

“Nunca aprendi a tocar direito, mas ‘arranho’ violão e bateria. Como não toco, escuto. E escuto quase tudo!”, diz Gustavo.

Em sua casa, a vitrola tem lugar carimbado, ao lado de sua coleção de vinis: “Back in Black”, do AC/DC; “Sgt. Peppers Lonely Heart’s Club Band”, dos Beatles; “Gal Tropical”, de Gal Costa; “Physical Graffitti”, do Led Zeppelin; e “Clube da Esquina 2”, do Clube da Esquina, estão entre os seus sons preferidos, mesclando o rock com a MPB.

“Para mim, a música representa relaxamento, diversão, comunicação e reflexão”, completa. Ela acaba sendo também “gasolina” para os treinos de mountain bike.

Mas o xodó dele, de verdade, são as crias: o chamego com os filhos: Kauã, de 15 anos de idade, e Beatriz, de 5.

“Eles são meu amor maior!”, coloca o pai, que recebeu o carinho de ambos no último Dia dos Pais. “O meu maior presente é a presença deles em minha vida!”, finaliza.

Kauã e “Bia” em registro no Dia dos Pais deste ano (Foto: Arquivo pessoal)

E isso, essa constância e amor pelo que faz e pelas pessoas, se reflete em seu perfil e sua conduta na MVV, onde está desde março de 2018.

Gustavo é diferente. Gustavo faz mais. Gustavo é MVV.

OUTROS REGISTROS