Primeiro GMR de 2020 trata de Escavações e Estabilidade de Taludes

4 de fevereiro de 2020
Por Agência Lúmen
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O ano de 2020 começou evocando, mais uma vez, a Segurança do Trabalho na Mineração Vale Verde (MVV).

Centenas de pessoas acompanharam a mais uma edição do GMR (Foto: Zóio Comunicação)

Esse é o momento crucial para que acidentes se mantenham nulos no decorrer da implantação do Projeto Serrote.

Desta feita, nesta última quarta-feira (29), houve a 7ª edição do Gerenciamento de Maiores Riscos, o GMR, trazendo para a discussão o tema “Escavação e Estabilidade de Taludes”.

O evento aconteceu novamente no Galpão do Almoxarifado, em pleno canteiro de obras, com a presença de centenas de terceirizados das empresas que estão à frente das obras do empreendimento.

Organizado pela CIPAMIN, o GMR trouxe agora a palestra do engenheiro e geotécnico André Fahel, especialista no assunto.

Vários tipos de taludes foram demonstrados; aqui, o gabião (Foto: Reprodução/ internet)

Ele explicou detalhadamente o que são escavação e taludes e seus vários tipos, como o gabião, muro de gravidade de concreto, solo envelopado, cortina atirantada e solo grampeado.

O QUE É

A escavação é o processo de criação de furos e valas no terreno, de acordo com o projeto desenvolvido. Essas escavações servem para a fundação, lançamento de tubulações, rebaixamento e cotas, entre outras funcionalidades.

Já os taludes são toda e qualquer superfície inclinada que limita um maciço de terra, rocha ou de ambas. Eles podem ser naturais (encostas) e artificiais (cortes e aterros).

André Fahel fez uma palestra elucidativa (Foto: Zóio Comuicação)

“A água é um lubrificante universal, podendo fazer com que haja deslizamentos. Então, a atenção deve ser redobrada, sobretudo, em períodos chuvosos do ano. Quando falamos em cortes de material na frente de lavra, temos que levar em conta a coesão. Sem a presença da água, o solo pode até se manter ali, aparentemente fixo, sólido, sem cair. Mas quando entra o ‘fator água’, a coesão afrouxa, essa força diminui, jsutamente por conta da redução desse atrito entre as partículas. É necessária, portanto, uma análise muito criteriosa para mantermos a operação segura para não haver riscos e terminarmos a obra com zero-acidentes”, pontua André Fahel, que está à frente das obras da barragem.

Os principais riscos em escavações e estabilidade de taludes são a queda de pessoas; desabamento de materiais; desmoronamento de terreno ou edificações; inundação; tombamento de máquinas e equipamentos; colisão de veículos etc.

Teatro do Sesi mais uma vez deu um show (Foto: Zóio Comunicação)

DINÂMICA E TEATRO

Durante essa primeira edição do ano do GMR, aconteceram mais dois momentos: a dinâmica do CORA, envolvendo trabalhadores das empresas Terraço, Vision e Fagundes, e a apresentação cênica do grupo do Teatro Socioeducativo do Sesi/AL.

Na dinâmica, foi feita uma competição de Jenga, jogo cujo objetivo é retirar uma peça de uma torre e não deixá-la cair — claro exemplo de estabilidade.

Quem levou a medalha de 1º lugar foi Rafael Pereira, de 33 anos, operador de escavadeira hidráulica da Fagundes.

Natural de Pernambuco, ele está em Arapiraca há três meses realizando treinamentos para, enfim, figurar no Projeto Serrote. “Adorei a abordagem da MVV com esse GMR, trazendo o lúdico para mostrar o quanto é importante mantermos o foco na segurança e voltarmos inteiros para casa. Todos os dias”, coloca.

Restam agora mais três temas para serem debatidos nos próximos GMRs. São eles: Trabalho em Ambientes Confinados; Proteção de Máquinas; e Trabalho a Quente e Gases Pressurizados.

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