Todo empreendimento de grande impacto ambiental precisa destinar uma parcela do investimento para a compensação ambiental no bioma em que está inserido. É o caso do Projeto Serrote, situado no Agreste alagoano, que irá realizar esta compensação em uma área de caatinga.
Em suma, mais de R$ 3 milhões estão sendo direcionados pela MVV para a criação de uma Unidade de Conservação dentro do Estado de Alagoas.
Além desse valor, mais de R$ 500 mil já foram utilizados na realização de estudos de fauna e flora locais, bem como na produção de livros relacionados ao tema.
O artigo 36 da Lei nº 9.985/2000 dispõe que cabe ao Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) definir as unidades de conservação da região que serão beneficiadas, considerando também as propostas apresentadas pela empresa nos Planos de Controle Ambiental.
Para tratar do assunto, a MVV e o IMA/AL realizaram reunião no Projeto Serrote que ocorreu na última sexta-feira (6).
Segundo André Maia, coordenador de Meio Ambiente da mineradora, as conversas sobre o tema iniciaram em 2012 e foram intensificadas neste mês de novembro.
A compensação ambiental representa um dos 18 Planos de Controle Ambiental que a MVV possui, buscando manter sempre o equilíbrio entre extração mineral e sustentabilidade.