Jornal alagoano faz entrevista exclusiva com gerente geral da MVV; confira

23 de abril de 2020
Por Agência Lúmen
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O Projeto Serrote ganhou destaque na imprensa de Alagoas nesta semana com a publicação de uma entrevista exclusiva com o gerente geral de Operação da Mineração Vale Verde (MVV), Tony Lima.

Tony Lima falou do empenho da companhia para cuidar de seus empregados no dia a dia (Foto: Zóio Comunicação)

O material saiu na página 5 do jornal impresso Tribuna do Sertão, semanário que está nas bancas desde segunda-feira (20).

Por sua vez, o principal ponto debatido no ping e pong realizado pela redação do periódico foi a segurança, sobretudo, em tempos de prevenção ao novo coronavírus (COVID-19).

A íntegra dessa reportagem, o leitor ou a leitora pode acompanhar logo abaixo, havendo também a possibilidade de “baixar” o jornal em sua totalidade.

Matéria ganhou “chamada” na capa do jornal (Foto: Reprodução)

“A segurança é o principal valor da Mineração Vale Verde”, diz gerente geral
Em tempos de COVID-19, Tony Lima mostra os cuidados que a empresa de extração de cobre tem com seus empregados e a população alagoana; confira a entrevista

Por Redação

Um novo jeito de fazer mineração. Com o Projeto Serrote, situado no Agreste alagoano, a Mineração Vale Verde (MVV) tem expandido a capacidade econômica da região, gerando ainda mais movimentação de emprego e renda para as cidades de Arapiraca e Craíbas.

Desde 2018 a empresa está vinculada ao grupo Appian Capital Brazil, com previsão de investimento de mais de R$ 700 milhões na construção do empreendimento para o beneficiamento do minério de cobre.

Localizado a 150 km de Maceió, o Projeto pretende processar cerca de 4 milhões de toneladas de minério por ano, produzindo cerca de 50 mil toneladas de concentrado de cobre anualmente.

No pico das obras serão mais de 1.200 postos de trabalho, beneficiando, sobretudo, os trabalhadores da região. É premissa da MVV empregar, no mínimo, 70% de mão de obra local.

Em 2019 várias foram as conquistas, com destaque para o reconhecimento pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) dos relevantes trabalhos da empresa na área ambiental, recebendo o certificado de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga.

Agora, diante do novo coronavírus (COVID-19), a redação do jornal Tribuna do Sertão conversou francamente com o gerente geral de Operação da MVV, Tony Lima – à frente do Projeto desde 2008 –, sobre este novo desafio e quais as práticas preventivas que estão sendo adotadas, nesta que é a primeira empresa de mineração atuando em Alagoas.

  1. Assim que a iminência do novo coronavírus explodiu no mundo, as “antenas” da companhia já captaram que realmente algo poderia chegar aqui em Alagoas. Já existiam medidas preventivas adotadas pela MVV, antes mesmo dos decretos do Governo do Estado, que pediram o fechamento de vários setores para conter o avanço da doença?

Sim. A segurança dos nossos trabalhadores é e sempre será o principal valor para a MVV. Assim, adotamos medidas preventivas desde o início da semana de 16 de março (o Decreto do Governo do Estado data do dia 20 de março). Então, transferimos parte do pessoal para execução do trabalho remoto (home office), iniciamos as campanhas de reforço na higienização dentro do Projeto Serrote e passamos a implementar ações relativas ao distanciamento social em nossos ambientes de trabalho, dentre outras.

  1. A empresa esteve todo o tempo, então, dentro do que manda a lei, segundo as determinações governamentais. E como está sendo a rotina por aí?

Vivemos nosso dia a dia com as devidas adaptações. Por exemplo: a equipe que exerce suas funções remotamente (home office) está em constante convívio com os demais via soluções tecnológicas de comunicação (telefone, videochamadas, salas de conferência virtuais e aplicativos de mensagens); os trabalhadores que necessitam exercer suas atividades na empresa circulam em ônibus com apenas metade dos assentos disponíveis; os espaços comunitários, como o refeitório, tiveram redução dos assentos disponíveis e têm marcações para as pessoas respeitarem uma distância mínima entre os colegas; há restrições em relação à presença e circulação de pessoas em ambientes fechados; intensificamos os procedimentos de higienização de frotas e ambientes; e cancelamos reuniões e eventos públicos.

  1. Como ficam os trabalhadores de campo nesse contexto? Eles estão sendo orientados sobre os cuidados?

Embora os empregados que trabalham em áreas operacionais já utilizem seus EPIs (os equipamentos de proteção individual, que incluem máscaras e luvas como padrão), o que diminuiria os riscos de transmissão, adicionalmente todos os empregados e terceirizados das empresas contratadas para atuar no Projeto estão recebendo treinamento diário em relação a essas medidas preventivas. Empregados que apresentem sintomas compatíveis (febre, tosse etc.) são imediatamente encaminhados à área de Saúde da MVV. A companhia entende que a informação e o cuidado são as melhores formas de prevenção e, tão importante como se proteger contra a doença, é agir sem pânico e sem medo em um momento como esse.

  1. A MVV tem auxiliado algumas instituições da região, como as prefeituras de Arapiraca e Craíbas e o 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Alagoas, com diversas doações. Outras grandes empresas também têm colaborado com esse presente cenário, sendo solidárias. Por que acredita ser importante esse contato com a população nesse momento crítico?

A MVV, baseada em sua Política de Doações e Patrocínios que norteia a atuação neste sentido, entende que o momento requer solidariedade e apoio aos que mais precisam. Não fazemos contribuições com apelo político-partidário, ou que promovam qualquer tipo de segregação ou discriminação ou, ainda, que gerem conflitos de interesses com órgãos públicos ou organizações da sociedade civil. Nossas doações têm sido em prol do reforço da higienização e equipagem das equipes de saúde locais. Até o momento, a MVV já entregou mais de 5.000 litros de material de limpeza e aventais para a Polícia Militar e a Secretaria de Saúde de Arapiraca e disponibilizou um caminhão-pipa com produtos químicos para apoiar a sanitização das ruas de Craíbas. Outros itens importantes – como máscaras cirúrgicas, termômetros digitais e álcool gel 70% – estão sendo adquiridos, com urgência, vencendo a cada dia os desafios logísticos e a corrida contra o tempo para adquirir estes produtos no mercado.

  1. Foi disponibilizada uma plataforma de serviço gratuito de atendimento 24h pela mineração. Como ela funciona?

Em parceria com as prefeituras de Arapiraca e Craíbas, a MVV disponibilizou o “Eu Saúde 24 horas”: um serviço de atendimento clínico remoto para que os moradores desses municípios possam tirar dúvidas e receber orientações de profissionais de saúde sobre o novo coronavírus (COVID-19). Desde o começo da pandemia, a MVV tem seguido as orientações de médicos, especialistas, entes públicos e da Organização Mundial de Saúde (OMS) no combate à proliferação do COVID-19. Com o “Eu Saúde 24 horas”, a MVV traz mais uma medida para contribuir na prevenção da contaminação no Estado. Para acessar, basta enviar a mensagem “Quero usar meu Eu Saúde Corona 24horas Appian” para o telefone (031) 9.9674-7263 ou simplesmente direcionar a câmera do seu celular ou tablet, com acesso à internet, para o QR Code abaixo e seguir as instruções.

  1. Além disso, foi lançado também pela MVV um site específico sobre o COVID-19. O que há nele? Qualquer pessoa pode acessar?

Justamente. Além dos veículos de comunicação que a MVV utiliza para disseminar informações de prevenção à doença, com o intuito de informar e dar maior visibilidade às iniciativas que vêm sendo adotadas, a empresa lançou um hotsite com informações específicas sobre o assunto: “MVV e você contra o COVID-19”. De forma rápida e objetiva, a página traz as principais ações da MVV e das autoridades sanitárias de Arapiraca e Craíbas no combate ao COVID-19, além de telefones úteis e dicas à população desses municípios sobre higiene pessoal, limpeza de locais, produtividade e segurança para se trabalhar em casa (home office), entre outras. Para acessar, basta digitar no celular, tablet ou no computador o endereço www.vale-verdecovid19.com.

  1. E o Projeto Serrote? Ele paralisou parcialmente suas obras por conta do novo coronavírus?

O Projeto não paralisou suas obras, mas ajustou seu ritmo em face às circunstâncias. Seguimos cumprindo nossos planos e atingindo nossas metas.

  1. Algum tipo de orientação está sendo dada aos moradores das 14 comunidades vizinhas à empresa?

Sim, a MVV também tem repassado as orientações aos moradores das comunidades vizinhas, estando em contato com as principais lideranças para manter o diálogo sempre ativo.

  1. Com esse agravo do COVID-19, a previsão de operação do Projeto continua sendo 2021?

O cronograma do Projeto Serrote está mantido (início da operação estimado para o segundo semestre de 2021) e, neste momento, nossos esforços estarão focados na saúde e na segurança de nossos trabalhadores, seus familiares e dos moradores dos territórios aos quais estamos integrados.

  1. Nota-se que a companhia tem raízes fincadas em Alagoas. Que mensagem você poderia deixar para o nosso povo em um momento delicado como esse?

Quero aproveitar para citar Ariano Suassuna, que disse: “Não sou nem otimista, nem pessimista. Os otimistas são ingênuos e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso”. Não podemos ignorar e subestimar o problema do coronavírus, mas também não podemos nos abater por causa dele. Sabemos que os tempos são difíceis, mas devemos agir com prudência, confiança e esperança. O Projeto, assim como o povo agrestino, já passou por muitas dificuldades. E sempre superamos. É hora de nos unirmos para vencer mais esse desafio, pois somente juntos é que teremos sucesso.

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