A Appian Capital Brazil, controladora da Mineração Vale Verde (MVV), está lançando a sua Política Anticorrupção, uma declaração de compromisso com o valor Integridade.
No documento, já disponível no site oficial da MVV (clique aqui), os empregados encontrarão informações importantes sobre como eles e os parceiros de negócios da empresa devem agir para assegurar que esse valor seja referência positiva em todos os lugares.
A Política Anticorrupção conta com tópicos como “Suborno e corrupção”, “Orientação sobre situações de risco”, “Presentes e hospitalidade”, “Relacionamento com terceiros”, “Pagamentos de facilitação” e “Contribuições políticas e doações de caridade”, entre outros itens. A leitura dela na íntegra é uma obrigatória para todos os empregados.
Segundo o gerente de Controles Internos e Compliance da Appian Brazil, Marcio Ferreira, a corrupção é um problema mundial, que afeta os negócios e a sociedade como um todo. O lançamento desse documento mostra o empenho da Appian e da MVV em combater este mal em todas as suas formas.
Confira abaixo a entrevista que o MVV NEWS realizou com o gerente:
MVV NEWS – Já no texto indicativo para o documento, é colocado que “a corrupção é um problema mundial”. Para você, qual a importância do lançamento desta Política Anticorrupção para a companhia?
MARCIO FERREIRA – O problema é grave no mundo todo, exigindo um aperfeiçoamento das estratégias de combate à corrupção, com leis mais duras e que buscam punir indivíduos e empresas que cometem violações mesmo quando estas ocorrem em outros países. Os EUA foram pioneiros com a Lei FCPA (Lei Sobre Práticas de Corrupção no Exterior), de 1977. Mais recentemente, tivemos o Reino Unido com a Lei UKBA (Lei Sobre Subornos do Reino Unido, de 2010, e o Brasil com a Lei da Empresa Limpa (lei nº 12.846/2013). Para garantir um combate efetivo, além da legislação dos países, tem havido forte envolvimento de entidades intergovernamentais como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), destacando que estes movimentos positivos têm se intensificado nas últimas duas décadas. Até mesmo normas internacionais foram criadas para apoiar as empresas a prevenir e detectar práticas de corrupção e suborno, como, por exemplo, a norma ISO 37001 – Sistema de Gestão Antissuborno, de 2016. É importante que tanto os empregados, quanto os parceiros comerciais da empresa saibam que esta Política Anticorrupção é uma declaração do nosso compromisso com a integridade nos negócios, que demonstra aderência a padrões éticos elevados e alinhamento com iniciativas globais de combate à corrupção. Seguimos as melhores práticas e quando o assunto é integridade, não aceitamos nada menos que a excelência.
Como você vê este documento sendo ofertado aos empregados e empresas parceiras, ao mesmo tempo em que acontecem os treinamentos sobre o Código de Conduta da MVV? Há uma sintonia para que o valor Integridade esteja sempre vindo à tona. Você poderia nos dizer as ações previstas para o próximo ano neste tocante?
Ótima pergunta, pois me permite lembrar que o treinamento também cobre os componentes da Política Anticorrupção — o programa Somos Éticos inclui todas as iniciativas relacionadas com a Integridade, que é um dos nossos valores fundamentais. É importante lembrar que esse movimento é contínuo e o compromisso com a Ética deve ser renovado anualmente, com treinamento e assinatura do Termo de Compromisso que consta no final do Código de Conduta e da Política Anticorrupção, além de ser obrigatório para todos os empregados e parte dos nossos parceiros de negócios. Além dos treinamentos, iremos disponibilizar o Código de Conduta e a Política Anticorrupção em formato de áudio. Estamos também preparando outros materiais de apoio para suportar o desenvolvimento da nossa cultura de Integridade.
A Política Anticorrupção chega logo após o lançamento da Linha Ética da MVV. Em miúdos, quem notar algo estranho, que vá de encontro aos preceitos básicos da empresa, pode pontuar isso neste canal administrado pela KPMG, correto? Alguma recomendação?
Qualquer violação de nossas políticas de Integridade (tomando como exemplo o Código de Conduta e a Política Anticorrupção) pode ser relatada pela Linha Ética. O ideal é que as pessoas sintam-se à vontade para compartilhar suas preocupações com um superior imediato, um gerente da área ou algum representante da área de Recursos Humanos ou Compliance. Caso o denunciante prefira permanecer anônimo, pode recorrer à Linha Ética [saiba mais aqui].
Para os empregados que tiverem alguma dúvida sobre o documento, qual a orientação? Procurar seu gestor/ gerente imediato?
Como relatei anteriormente, a leitura do Código de Conduta e da Política Anticorrupção é obrigatória para todos os empregados e estamos preparados para apoiar nosso pessoal no aperfeiçoamento da nossa cultura de Integridade. Nesse sentido, o gestor imediato é a primeira linha auxiliar no processo de conscientização, especialmente, porque tem condições de identificar necessidades mais específicas e encomendar programas de treinamento e conscientização adequados às necessidades das equipes. É importante salientar que a área de Recursos Humanos também está preparada para apoiar nesse processo.