Seu nome é uma homenagem a um grande filósofo da Grécia Antiga, chamado Diógenes de Sínope. Viveu quatro séculos antes de Cristo.

Ele era conhecido como “Diógenes, o Cínico” por suas anedotas e pela quebra dos valores vigentes a partir de suas atitudes (morava em um barril, por exemplo), sempre em linha com a anticorrupção. Mas muito pouco se sabe sobre a vida dele.
Já o nosso Diógenes, aqui da MVV, muito se sabe. Seu nome completo é Diógenes Tavares Porfírio e tem 27 anos. Faz aniversário no dia 6 de abril e é natural da capital alagoana.
Ele acabou de ter uma filhinha chamada Maitê. Fez recentemente 9 meses de vida.
Mora em Maceió com a bebê e sua esposa Maria Lidiane, 27, no bairro do Feitosa, há cerca de um ano — Lidiane é produtora de eventos de noivas e formandos.

“Venho toda segunda-feira cedinho para a MVV, onde sou técnico em Segurança, e retorno no final de semana. Antes, atuei na Braskem, em Maceió e Marechal Deodoro, por meio de empresas terceirizadas como a TimeNow Engenharia e a Previne”, diz.
Segundo ele, trabalhar na área não era exatamente o seu sonho. “Fiz por influência do meu pai. Acabei gostando e o meu desejo sempre foi trabalhar em uma empresa de grande porte. E hoje me sinto realizado aqui. Adoro a MVV. Ela nos dá todas as condições de trabalho. Há a cobrança, como em toda grande empresa, mas o ambiente é agradável”, completa.
O pai dele também se chama Diógenes Porfírio e, também, trabalhou pela Braskem. Hoje é aposentado, com seus 64 anos.

A herança do nome veio, na verdade, de seu avô Manoel, pai de seu pai. Ele era maquinista do trem que fazia a linha Maceió/Rio Largo e gostava muito de ler.
Nessas andanças pelos livros, na trilha do conhecimento, deparou-se com a filosofia de Diógenes. E logo simpatizou. Daí o nome do filho e do neto.
A mãe do nosso Diógenes, a dona Cleonice Tavares da Silva, funcionária pública municipal, de 58 anos, ainda teve outro filho: Prince.
Prince é também uma homenagem, desta vez ao músico estadunidense de mesmo nome. O Prince, irmão do nosso Diógenes, tem 33 e é vendedor na Popular Alimentos.

AMOR PELO ESPORTE
Diógenes não é muito de ficar sentado. Gosta de movimentar o corpo. Jogar bola com os amigos do time “Manguaça”, fazer crossfit e ir a jogos de futebol para assistir ao Palmeiras, seu clube do coração.
“Quando o Palmeiras perdeu do ASA, aqui de Arapiraca, na época, eu `chorei de raiva’. Era 2002. Lembro até hoje”, brinca. “Sou viciado em futebol”.
Diógenes não está sendo cínico. Ele realmente abraça o esporte, como uma manifestação da alma festeira e, ao mesmo tempo, competitiva do ser humano.

Ele festeja campeonatos (esteve na Copa do Mundo do Brasil, na Arena Fonte Nova, na Bahia, acompanhando diversas partidas) e fica triste com as derrotas — ainda mais aquelas que envolvem perdas inefáveis, como a recente tragédia do time da Chapecoense que vitimou dezenas de atletas em um acidente de avião. Futebol, para ele, é coisa séria.
Como se vê, Diógenes é um craque pessoal e profissionalmente. Que siga nessa mesma trilha sempre.
Diógenes pensa diferente. Diógenes faz mais. Diógenes é MVV.