Ele é amante de sagas literárias e um dos mais novos integrantes da MVV

20 de dezembro de 2019
Por Agência Lúmen
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Sua chegada na Mineração Vale Verde (MVV) aconteceu ainda em outubro deste ano, assumindo logo o posto de assistente administrativo.

Victor é novato na empresa, mas já se sente em família (Foto: Arquivo pessoal)

Apesar da pouca idade, José Victor Santos Silva, de 23 anos, tem um ímpeto e tanto de aprender. Por isso mesmo a MVV é o local ideal para que ele cresça profissionalmente, ao passo que a implantação do Projeto Serrote também cresce.

Natural de Arapiraca, ele é formado em Administração Pública pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), sendo também técnico em Qualidade pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Alagoas (Senac/AL).

Antes de se envolver com mineração, Victor, como é mais conhecido, atuava na área de controle de qualidade em uma indústria alimentícia de Arapiraca, o Grupo Coringa. À época, ele estava ainda finalizando os estudos na Ufal.

“Administração, área jurídica e contábil. São essas as ambiências as quais eu mais me identifico e gosto de atuar, locais onde já trabalhei também. Está sendo uma experiência e tanto estar em um projeto como esse da MVV”, pontua ele, feliz pela oportunidade de pensar diferente e fazer mais.

Victor e suas três irmãs: união certa (Foto: Arquivo pessoal)

LAÇOS DE FAMÍLIA

Ele tem três irmãs — a mais velha é Amanda, de 29 anos, e depois vem Carol, 24, e Vitória, 20, a mais nova. Victor é o terceiro em ordem cronológica.

Sua mãe Rosineide faleceu há dois anos (tinha apenas 51 quando deixou o plano terreno). O pai, o seu Lenivaldo, é marceneiro e continua na labuta. Todos moram em Craíbas, inclusive Victor, na mesma residência na comunidade rural Santa Rosa.

“A Amanda é casada e dona de casa; a Carol, solteira, hoje cuidando dos meus avós, que já são idosos; e a Vitória trabalha atualmente no Grupo Coringa, como assistente administrativa. Minha relação com elas é ótima. E ficou ainda melhor após a morte da nossa mãe — o laço só aumentou!”, confessa o jovem de 23 anos.

Segundo ele, o envolvimento com a dona Rosineide sempre foi incrível. “Sem ela, eu não seria a pessoa que sou hoje. Se sou quem sou hoje, devo isso a ela. E a perda, bem… é uma coisa só sabe quem passa por essa dor precoce da morte. Às vezes, quem vê, pensa ‘Eu imagino a dor que você está sentindo!’, mas é algo que não se pode imaginar em palavras. Só se sabe quando se vivencia isso. Com o tempo, na verdade, a dor não cessa, mas você começa a se familiarizar com ela e com a saudade”, comenta.

Sua mãe Rosineide e ele em foto de 2017 (Foto: Arquivo pessoal)

Para ele, o legado maior de sua genitora foi a honestidade e a confiança. “Ela costumava dizer que esses são os pontos-chave de uma pessoa, que a gente deve conseguir tudo com o esforço do nosso trabalho e não às custas dos outros, nem passando por cima de ninguém, pois cada um tem um lugar no que lhe é de direito”, completa Victor.

O MUNDO EM SUAS MÃOS

Segurar um livro é uma das maiores habilidades desse assistente administrativo da MVV. Ora estudando, ora embarcando no mundo mágico da literatura.

“O que mais gosto de fazer é ler. Amo a leitura e a possibilidade que ela amplia na nossa vida. Eu me coloco na história que estou lendo, uma sensação que todos e todas que o fazem, acredito, igualmente devem sentir”, conta.

O melhor canto da casa de Victor é este (Foto: Arquivo pessoal)

Ele dispõe de obras, em sua maior parte, que são sagas literárias, a exemplo de “Harry Potter”, de J.K. Rowling; “Filhos do Éden”, de Eduardo Spohr; “Os Imortais”, de Alyson Noël; “Os Instrumentos Mortais”, de Cassandra Clare; “Crepúsculo”, de Stephanie Meyer; e “Pegasus”, de Kate O’Hearn, além de exemplares únicos e clássicos antigos e contemporâneos.

“Quando não estou debruçado nos livros, estou estudando, que é outra coisa que gosto muito”, conta.

Mas sua vida não se resume a isso. “Adoro sair com os amigos e pegar um cinema. Ou mesmo fazer um cineminha em casa com a galera. Como hobby, adoro correr e nadar. Natação é uma paixão!”, revela Victor.

Aos domingos, vai à missa. Ele é católico e acredita, sim, que “há uma divindade maior que nos deu o livre-arbítrio sobre nossas ações e que a vida é para se viver intensamente, mas claro, com responsabilidades. E que devemos aproveitar sempre os momentos, pois são únicos”.

Ele adora reservar boa parte do seu tempo às amizades (Foto: Arquivo pessoal)

Victor ainda sente que os amigos são uma grande balança, que equilibra e dá sentido à essa escola que é a vida. “Devemos sempre respeitar o outro, pois quem somos nós para julgar, se nós mesmos cometemos erros. Esse é o meu jeito de ver da vida”, conclui.

Victor pensa diferente. Victor faz mais. Victor é MVV.

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