Ela é uma mãe bondosa. Dá a todos os seres os meios hábeis para seguirem vivendo em harmonia.
Tudo que ela nos pede é que tenhamos mais cuidado com nossas ações, sendo mais compassivos e atenciosos com a natureza que nos rodeia.
Nesta quarta-feira (22) comemora-se o Dia Internacional da Mãe Terra, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a conscientização da preservação ambiental.
Para Renato Saraiva, gerente de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Comunicação da Mineração Vale Verde (MVV), esse dia tem o importante objetivo de criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e demais preocupações ambientais para proteger nosso planeta.
“Essa data, na verdade, existe desde 1970, a partir da solicitação de uma agenda ambiental do senador norteamericano Gaylord Nelson, ativista ambiental. Só em 2009 a ONU instituiu esse como sendo o dia oficial, mas comemoramos hoje os 50 anos do início daquele movimento que gerou milhares de manifestações pelo mundo desde então, com diversos encontros, protocolos e conferências sendo realizados em prol do bem-estar ambiental. Utiliza-se o Dia da Terra também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas”, diz ele.
E continua: “As ações de prevenção à pandemia do coronavírus (COVID-19) geraram, por exemplo, um alívio momentâneo nos impactos negativos dos seres humanos em nosso planeta. Não sabemos o que vai acontecer, mas pode ser que essa crise nos force a rever a maneira como vivemos, com menos danos ao meio ambiente. Em meio a tantas dúvidas e notícias negativas, precisamos aproveitar este dia para comemorarmos, afinal, a Terra ainda é o lar de todos nós”.
E a MVV tem tido um papel notório nesse contexto, em se tratando do estado alagoano. A companhia foi, inclusive, reconhecida no final de 2019 como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O certificado internacional veio a partir das atividades socioambientais realizadas no Projeto Serrote, sobretudo, no Centro de Educação Ambiental (CEA).
CEA
O local existe desde 2013 na Fazenda Uruçu e atua com base no seguinte tripé: educação ambiental, sustentabilidade e apoio aos planos de controle ambiental da MVV.
Por lá, há um santuário de cactos — com exemplares de mandacaru, xique-xique, palmatória, rabo-de-raposa, quipá, facheiro e palma brava — funcionando como um banco de germoplasma, isto é, uma unidade conservadora de material genético para potencial uso futuro.
O intuito é “devolver” essas espécies para essa região da caatinga, que já está bastante antropizada, modificada pelo homem.
Ainda no CEA, existe desde 2017 um meliponário, um criatório de abelhas sem ferrão, já com seis colmeias (cada uma com cerca de 5 mil indivíduos) compostos pela mandaçaia, espécie nativa e endêmica da região onde está localizado o Projeto.
Por conta do desmatamento e da agricultura no Agreste de Alagoas, a meliponicultura tem ajudado esses animais a superarem as dificuldades enfrentadas no habitat, ora alterado pela presença das ações humanas.
O objetivo da MVV, mais uma vez, é realizar a reintrodução desses indivíduos nas áreas de Reserva Legal, disponibilizando assim ainda mais agentes polinizadores na região agrestina.
Com cerca de 40 espécies da caatinga e mais de 20 mil mudas, o Centro de Educação Ambiental ainda é palco de trilhas ecológicas coordenador pelo setor de Meio Ambiente da companhia, onde estudantes e visitantes de Arapiraca e Craíbas podem conhecer de perto este que é o único bioma genuinamente brasileiro.
Afora tudo isso, sempre que possível a MVV garante a sua participação em feiras ambientais nos municípios em que está situado o Projeto Serrote, além de efetuar a doação de mudas para entidades e ministrar workshops sobre assuntos afins.