Dia da Caatinga: nossa empresa está inserida na vida do bioma

29 de abril de 2021
Por Agência Lúmen
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A nossa empresa está situada em meio ao único bioma exclusivamente brasileiro: a caatinga. Um décimo do nosso território nacional está tomado por este bioma.

Santuário de Cactos no CEA: caatinga é um bioma incrível (Foto: Agência Lúmen)

Nesta quarta-feira (28), reverenciamos o Dia Nacional da Caatinga para a sua preservação.

E aqui no nosso Projeto, temos cerca de 450 hectares de Reserva Legal do bioma — número que equivale a 450 campos de futebol —, local intocável para que a fauna e flora da caatinga se manifestem livremente.

Dentro da nossa área preservada, são mantidos agentes polinizadores (abelhas), que contribuem para a preservação da biodiversidade da localidade.

Esses agentes ficam dentro do nosso Centro de Educação Ambiental (CEA), que existe desde 2013 realizando várias pautas sustentáveis na nossa empresa, tendo santuário de cactos, plantio de mudas nativas, farmácia viva e trilha ecológica.

Há cerca de 450 de hectares preservadas na nossa Reserva Legal (Foto: Zóio Comunicação)

O MVV NEWS, aproveitando o ensejo da data especial, conversou com o coordenador de Meio Ambiente da nossa empresa, o biólogo Adriano Andrade. Confira a seguir. 

1 – Para você, o que significa ter o Projeto Serrote em meio ao único bioma exclusivamente brasileiro?

Sem dúvida é uma honra, um privilégio poder contribuir com a execução de um empreendimento que, além de importante financeiramente para o Agreste alagoano, contribui para mudanças no modo de vida da região e respeita as condições ecofisionômicas locais.

2 – Como biólogo, o que a caatinga representa para a nossa região em termos de fauna e flora?

Entender este bioma e suas características, quanto à biodiversidade, é ter ciência que suas particularidades bióticas são reflexo de um bioma com definidas demarcações geográficas, climáticas e fisionômicas, o que possibilitou o estabelecimento sucessório dos espécimes bióticos e a construção de ciclos ecológicos bem sólidos e determinantes para o estabelecimento consolidado do bioma.

Vista aérea da nossa Fazenda Uruçu, onde fica o CEA (Foto: Zóio Comunicação)

3 – Qual a importância do programa Guardiões da Caatinga, parceria da MVV com o Instituto SOS Caatinga, que está formando moradores de Craíbas e transformando-os em verdadeiros agentes ambientais?

Além da parceria — que é inédita —, esse programa é de fato um divisor de águas para a comunidade como um todo. Muito além de prover conhecimento técnico aos participantes, o Guardiões da Caatinga propõe uma mudança de conceitos, conduta e modo de vida literalmente, uma vez que possibilita a criação de um público profissionalizado em manejo ambiental e ecológico, que passará a entender a caatinga como um sistema ecológico integrado e funcional com seus potenciais e reflexos diretos das intervenções e contribuições antrópicas.

4 – A MVV possui 18 Planos de Controle Ambiental e recebeu recentemente prêmios (Revista Minérios & Minerales) e o certificado de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga (UNESCO). O que esperar para os próximos anos no tocante às pautas sustentáveis levantadas pela empresa? Haverá interação maior com a comunidade (civis, faculdades etc.)?

A MVV veio para fazer a diferença e ser referência em gestão ambiental de projetos minerários. Continuaremos a implementar programas e práticas inovadoras tanto operacionalmente, quanto tecnologicamente e divulgá-las e compartilhá-las aos meios comunicativos de interesse. Quanto ao tocante acadêmico, hoje já possuímos vínculos formais e informais com universidades — queremos que a MVV seja uma “grande sala de aula”, um grande laboratório ambiental. Quando tivermos oportunidade após restabelecimento do cenário pandêmico, retomaremos firmemente com as nossas trilhas ecológicas e o desenvolvimento de programas e produções acadêmicas.

O técnico de Meio Ambiente da nossa empresa, Jaédson Oliveira (Foto: MVV)

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