A caatinga tem um poder de regeneração muito grande. Sua flora consegue se adaptar às mais distintas intempéries. Inclusive as causadas pelo homem.

Pensando nisso, a Mineração Vale Verde (MVV) está criando em seu Centro de Educação Ambiental (CEA) um “Santuário de Cactos”.
No local, há exemplares de mandacaru, xique-xique, palmatória, rabo-de-raposa, quipá, facheiro e palma brava.
Segundo Jaedson Oliveira, essas espécies de cactos são para reprodução e plantio na área de Reserva Legal da MVV.
O Santuário de Cactos funciona como banco de germoplasma, isto é, como uma unidade conservadora de material genético para potencial uso futuro.
“Interessante é que o local chama bastante atenção dos visitantes e admiradores de cactáceas da caatinga, mas o nosso objetivo é ‘devolver’ essas espécies para essa região, que já está bastante antropizada, modificada pelo homem”, diz Jaedson Oliveira.
SUSTENTABILIDADE
O CEA existe desde 2013 na Fazenda Uruçu, zona rural de Craíbas. E coroando as práticas exemplares de sustentabilidade, o local recebeu em 2019 o certificado internacional de “Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga”, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O Centro de Educação Ambiental já contribuiu para o plantio de mais de 40 mil exemplares de espécies nativas no Agreste alagoano.