Você sabia que sua alimentação pode ser uma aliada para você ficar longe da COVID-19?

26 de março de 2021
Por Agência Lúmen
alimentacao

A recomendação das autoridades em Saúde — e, inclusive, do nosso médico do Trabalho, dr. Haendel Xanchão (leia aqui) — na luta contra o novo coronavírus é de que tenhamos consciência do nosso papel enquanto cidadãos, usemos recorrentemente máscara e álcool 70% e evitemos aglomerações.

É fundamental manter coisas saudáveis em nosso prato (Foto: Reprodução/ internet)

Mas há ainda outra coisa que podemos fazer por nós mesmos para que estejamos sempre em dia com a nossa Saúde: praticar exercícios físicos e nos alimentar melhor.

Embora alguns estudos já estejam sendo realizados, ainda não há comprovação científica sobre alimentos ou nutrientes específicos que reduzam os riscos de contrair a COVID-19.

O que a ciência já provou, em outras oportunidades, é que manter uma dieta equilibrada é capaz de contribuir para o bom funcionamento do nosso sistema imunológico e melhorar, dessa forma, as nossas defesas contra quaisquer vírus e bactérias de maneira geral.

Que dieta seria essa? Rica em vitaminas e minerais, com ingestão adequada de frutas, legumes, verduras e fontes de proteína (como carnes, ovos, leguminosas e laticínios), por exemplo. 

É recomendável a ingestão de alimentos com as vitaminas A, C, D e E, algumas do complexo B, ferro, magnésio, zinco, selênio e os ácidos graxos ômega-3. 

Esses nutrientes são muito ricos e nos auxiliam em diversos aspectos. Por exemplo, temos as frutas e verduras ricas em vitamina A, como cenoura, abóbora e laranja. Temos, também, as frutas ricas em vitamina C, a exemplo da laranja, da acerola e da goiaba, entre outras. Temos evidências, ainda, de que minerais como o zinco ajudam a inibir a replicação de diversos vírus, enquanto vitaminas como a E têm ação antioxidante. E o ômega-3, gordura de pescados e sementes, por sua vez, ajuda a modular processos inflamatórios. Ou seja, os alimentos são realmente nossos aliados nesse combate contra a COVID-19.

EXPOSIÇÃO AO SOL

A vitamina D é fundamental para o nosso metabolismo ósseo e o sistema imunológico. Então recomenda-se a exposição ao sol — pelo menos, uns 20 minutos por dia. Além disso, é interessante incluir no cardápio semanal a ingestão de fígado, gema de ovo, leite e iogurte, por exemplo, que são alimentos ricos em vitamina D.

Essa vitamina auxilia o sistema imune, pois participa diretamente da formação de novas células e da liberação de substâncias que combatem micro-organismos em nosso corpo.

OS EVITÁVEIS

Há alimentos, porém, que devemos evitar, aqueles que mais fazem mal, como o processados e ultraprocessados. A orientação é de as pessoas não fazerem uso recorrente desses produtos industrializados, evitando também, na medida do possível, alimentos ricos em açúcar, gorduras e sódio (sal).

A respeito de suplementos, uma dúvida recorrente, é que se tivermos uma alimentação regrada, com uma ampla diversidade de vitaminas e nutrientes atreladas, não há motivos para o uso deles.

De modo geral, utilizamos suplementos para completar a ingestão de macro e micronutrientes e quando a alimentação diária não é capaz de suprir nossas necessidades. Contudo, em situações específicas, de acordo com a fase da vida e a presença de deficiências graves ou enfermidades, a suplementação de vitaminas e minerais pode gerar benefícios. É sempre bom sermos acompanhados por um profissional de Saúde nessas questões.

Recentemente, a nossa empresa lançou a campanha “Cheguei, Chequei e Não Me Acomodei” justamente com esse pensamento, para que todos os nossos empregados tenham a consciência do autocuidado.

Isso também é essencial para que fiquemos firmes e focados em todas as nossas ações, sempre com a Saúde e a Segurança em primeiro lugar.

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