Serenidade. Se uma palavra poderia defini-lo, esse é o substantivo. Ele é uma figura calma, mas que tem sede de viver, de ser grande, de ajudar cada vez mais.
Não à toa Haendel Ferreira Xanchão, de 35 anos, deixou um concurso público para poder se dedicar e ter mais tempo para a Mineração Vale Verde (MVV).
No Projeto Serrote, em Craíbas-AL, ele é o médico do Trabalho, sendo então o médico examinador da Saúde Ocupacional.
Nascido no Rio de Janeiro, ele mora em Arapiraca desde 2010, onde constituiu família. Na MVV, ele chegou em fevereiro deste ano, já com a missão de encarar de frente o novo coronavírus (COVID-19), garantindo a partir do Ambulatório do Projeto Serrote um ambiente seguro e digno para todos os empregados e terceirizados.
Ele é servidor público, clínico geral e intensivista, trabalhando no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), além de realizar um trabalho social no Complexo Multidisciplinar Tarcizo Freire, em Arapiraca.
Já morou no Rio de Janeiro, Natal, Maceió e Paulo Afonso-BA, este último local onde atuou como médico do Exército Brasileiro.
A especialidade dele na área de Saúde é a Geriatria e a Medicina do Trabalho.
“No Complexo Multidisciplinar, ele vai mais pela paixão em servir. Toma isso mais como ação social. Todos os meses, ele e eu, que sou assistente social, também fazemos visitas domiciliares a pessoas acamadas e realizamos consultas de forma gratuita. Ele, graças a Deus, tem essa missão de ajudar o outro. Muitas vezes, essas pessoas não tem como sair de casa e nem como pagar por um atendimento. Então, contribuímos um pouco, já que temos tanto”, diz a esposa Doralice Melo, de 31 anos.
Segundo ela, Haendel tem o sonho de empreender e montar um instituto que realize atendimentos gratuitos a partir de um veículo/unidade de atendimento móvel. Recentemente, ele participou de duas ações (uma em Traipu-AL e outra em Craíbas-AL) com o projeto Dr. Amigo, juntamente a outras autoridades de Saúde da região. Novamente, sem custos para a população.
Esse ímpeto de ajudar os outros vem da educação que recebeu em casa da dona Edleuza e do seu Antônio (suboficial da Marinha que infelizmente já não está mais entre nós).
“Na MVV, o Haendel está conseguindo exercer isso um pouco mais. A empresa tem sido ‘a menina dos olhos’ dele. Ele tem prazer de ir trabalhar. Pelo fato de a MVV ser uma multinacional, a empresa dá também esse feedback a ele. Acredito que, além de se identificar com o que faz, sente que pode agregar valor tanto para a mineradora, como ele pode também evoluir dentro dela. Haendel é um profissional incrível. Cumpridor dos seus deveres, tem se doado muito. Vem buscando estar sempre se atualizando e aprendendo mais como médico do Trabalho, porque a MVV é uma empresa de alto nível e requer profissionais de alta qualificação. Eu vejo que ele não para de buscar sempre o melhor. Não só para ele, mas para os empregados da MVV e terceirizados”, ressalta Doralice.
Apaixonado por futebol, política e empreendedorismo, Haendel adora fazer uma caminhada matinal para arejar a cabeça. Ainda de acordo com a esposa, ele ama cinema e, mais ainda, quando é algum documentário.
“Está sempre de olho nos livros e em matérias que tratem de geriatria, futebol, política e longevidade. Sempre antenado, sempre estudando — ele adora videoaulas”, revela.
A esposa e ele se conheceram ainda em 2016. Dora, como é conhecida, levava pacientes até ele e, algumas das vezes, sua própria avó. Assim, os laços de ambos foram se estreitando, em plena Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Foi lá que o coração dos dois começou a pulsar mais fortemente.
“Tudo começou pela disponibilidade dele de servir”, comenta Dora.
Assim que começaram a namorar, a esposa o apresentou Miguel, seu filho de um relacionamento anterior. Foi amor à primeira vista.
Luiz Miguel hoje tem 9 anos de idade. Dora e Haendel acabaram de ter um filhinho, chamado Luiz Antônio, com pouco mais de 1 ano e meio.
“O Miguel não teve presença paterna, a não ser de meu pai. Ele tinha alguns problemas devido à essa ausência. Depois que Haendel entrou em nossas vidas, Miguel é outra criança. Os problemas sumiram! E ele chama o Haendel de ‘pai’ e o Haendel o trata como filho, de fato e de direito. Não há distinção entre ele e o Antônio. É muito lindo”, conta Dora.
Por sua vez, Antônio tem o nome em homenagem ao pai de Haendel, grande homem e grande referência na vida dele. “Antônio é um menino megainteligente, traquino e cheio de saúde”, diz a mãe coruja.
O casal é católico e participa do Encontro de Casais com Cristo (ECC) e está sempre nessa busca constante. Dora e ele estão sempre juntos e se dão muito bem.
“No geral, temos uma relação tranquila. Temos nossas diferenças enquanto casal e como cérebros pensantes, com opiniões e quereres diferentes. Nada que nos abale. Estamos sempre dialogando sobre tudo. Ele é uma pessoa calma, educada, servidora e humana. Sempre disposto a ajudar. Como pai, já falei. Superatencioso com Miguel e Antônio. Ele se preocupa em dar o melhor para eles, sempre. Desde o lazer ao estudo, no tempo livre está sempre com eles. Haendel é um filho, tio e irmão muito amoroso — reflexo do que foi o pai dele”, conclui a esposa.
É essa a referência de lar que ele tem: onde possa ajudar, onde possa multiplicar.
Haendel pensa diferente. Haendel faz mais. Haendel é MVV.