Ela nasceu no 111º dia do ano de 1983. Era 21 de abril, feriado do Dia de Tiradentes.
Nascida na cidade de Vila Velha, no Estado do Espírito Santo, com apenas 2 aninhos, ela viajou em família para Rondônia.
Aos 3, veio morar em definitivo em Arapiraca-AL, uma das cidades onde o Projeto Serrote da Mineração Vale Verde (MVV) se situa.
Hoje aos 37 de idade, estabeleceu suas raízes na Terra de Manoel André e atua como assistente fiscal da MVV.
Karinne Sena Malacarne anteriormente já havia trabalhado em outros locais, a exemplo da antiga Companhia Energética de Alagoas – Ceal (hoje Equatorial Alagoas); no Produtos Tio Vieira; no Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran/AL); e em diversos escritórios do município arapiraquense.
“Ela ama o que faz! Adora contabilidade e disse estar encantada com a experiência de trabalhar em uma mineração”, diz a mãe Marileide Bernardino de Sena, 62.
“Lêda”, como é conhecida carinhosamente, é assistente administrativa do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Nise da Silveira, em Arapiraca, que cuida de pessoas com transtornos e debilidades mentais. O cuidado é, portanto, uma prática diária em sua vida — coisa que ensinou aos filhos.
Karinne, por exemplo, é formada em Contabilidade pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) campus Arapiraca. O cuidado dela com os números é grande e de uma responsabilidade ética que ela faz questão de carregar.
“Desde pequenina, minha filha despontava na sala de aula como uma das alunas mais atenciosas e com boas notas. Ela sempre foi muito estudiosa! Todo ano recebia diploma como melhor aluna”, orgulha-se dona Lêda.
Competente na vida profissional e muito dedicada no âmbito pessoal, Karinne é uma colega de trabalho e filha amorosa, igualmente atenciosa e carinhosa com os sobrinhos Davy e Heloyse, com o irmão e os pais.
O seu genitor é o italiano Antonio Luis Malacarne, de onde vem seu último sobrenome, pai que ela tem muito apreço, cuidando dele já em idade avançada, com seus 70 anos. Hoje aposentado, ele trabalhava antes como balanceiro na Usina Caeté.
Os filhos eram em três: Karinne, Antonio e Ayrton. O do meio, que tinha o mesmo nome do pai, infelizmente já não está entre nós.
“Mas nossa vida é completa! Nos damos todos muito bem! Ela é uma menina de ouro, de verdade. Gosta demais do que faz. Uma evangélica abençoada de Deus! Ama a vida! Gosta de viajar e passear, de praia e de piscina. E continua muito estudiosa e inteligente!”, ressalta a mãe-coruja, por quem Karinne herdou a simpatia e o altruísmo.
A educação dela certamente veio, sobretudo, de casa e também é nota 10.
Karinne pensa diferente. Karinne faz mais. Karinne é MVV.