Projeto Serrote tem criação de abelhas-europa na Fazenda Uruçu

4 de setembro de 2020
Por Agência Lúmen
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Além do meliponário, com abelhas sem ferrão, o Centro de Educação Ambiental (CEA) da Mineração Vale Verde (MVV) possui um espaço para a criação da Apis Mellifera.

Produção de mel é pequena, mas visitantes se deliciam (Foto: Zóio Comunicação)

Este é o nome científico da abelha-europa. Ela também é conhecida como “italiana”, “europeia”, “africana” e, mais comumente, na região do Agreste Alagoano como “oropa”.

Segundo o técnico de Agropecuária da MVV, Jaédson Oliveira, essas abelhas, na verdade, vêm do cruzamento entre duas espécies; são híbridas.

“Na Fazenda Uruçu, onde está situado o CEA, temos um apiário onde mantemos estes animais que capturamos nas áreas da obra do Projeto Serrote. Quando aparecem enxames dessa espécie nos canteiros da MVV, nossa equipe técnica captura esses indivíduos, os coloca em caixas Langstroth e os transporta para o nosso apiário. Lá, quando chega a primavera, fazemos a coleta de mel. Há pouco, cedemos essa área para um agricultor de uma das comunidades vizinhas ao empreendimento colocar mais 16 colmeias. Frequentemente, ele realiza nos visitas para fazer o manejo”, conta Jaédson.

Essas abelhas produzem bastante mel e cera e têm temperamento moderado e possuem ferrão — ao contrário da Melipona quadrifasciata, conhecida popularmente como “mandaçaia”, que também é criada no CEA (saiba mais aqui).

O governador de Alagoas, Renan Filho, também provou do mel da abelhas da MVV (Foto: Zóio Comunicação)

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