Projeto Serrote coleta 2 mil litros/mês de óleo para rerrefino

14 de agosto de 2020
Por Agência Lúmen
OLEO

É sabido que a sustentabilidade é uma das pautas mais importantes da Mineração Vale Verde (MVV).

Processo garante a real sustentabilidade (Foto: Reprodução/ internet)

E um dos atos mais eficientes dentro dessa pauta ambiental tem sido o envio mensal de cerca de 2.000 litros de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado (OLUC) para que seja realizado o rerrefino.

No Projeto Serrote, quem faz esse trâmite é a empresa terceirizada Fagundes Construção e Mineração S.A., que conta com a maior frota de veículos e equipamentos do site, tendo mais de 90 deles, entre caminhões, máquinas, equipamentos estacionários e geradores.

A responsável por esse processo é a técnica de Meio Ambiente da Fagundes, Sarah Santos. Segundo ela, durante a execução das atividades de manutenção preventiva e corretiva em sua frota, a oficina mecânica da Fagundes gera o OLUC, um resíduo tóxico e poluidor.

“Este resíduo líquido precisa ser descartado de acordo com as normas legais, em atendimento às condicionantes do licenciamento ambiental do Projeto Serrote, cumprindo rigorosamente a legislação vigente no país”, diz Sarah.

Isso evoca o cumprimento da Resolução 362 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que regulamenta o rerrefino como destino correto para o OLUC, de responsabilidade do produtor/importador, através de um coletor autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os 2.000 litros desse material são recolhidos pela Lubrasil Lubrificantes Ltda e vão diretamente para a filial da empresa, na cidade de Rio Largo-AL. Após isso, o OLUC é transportado para a sede em Piracicaba-SP, onde há todo o processo de rerrefino.

Vale ressaltar, ainda, que a empresa de tratamento Lubrasil cumpre com todos os requisitos legais solicitados pela Resolução ANTT nº 3665/2011 e ABNT NBR 7503, no que se refere ao transporte de resíduos perigosos.

“O óleo então passa por esse rerrefino — um processo físico-químico composto por várias etapas — e se transforma em óleo mineral básico. Ou seja, ele fica com a mesma qualidade do primeiro refino. Essa ação torna possível que se resgate as propriedades originais do produto, fazendo com que esta matéria-prima oriunda do petróleo se transforme em óleos lubrificantes acabados, voltando assim para o mercado e podendo ser vendido e comercializado”, pontua a especialista Sarah Santos.

Isso cumpre um princípio necessário que garante a real sustentabilidade desse processo.

“O óleo rerrefinado caracteriza uma logística reversa que assegura o Desenvolvimento Sustentável, já que poupa os nossos recursos naturais, diminui a extração de petróleo para esse fim e preserva o meio ambiente, evitando a contaminação de corpos hídricos, do solo e do ar, além de gerar renda durante todo esse ciclo. É uma forma, inclusive, de girar a economia, viabilizando a qualidade de vida da população direta e indiretamente envolvida nessa atividade”, conclui a técnica de Meio Ambiente, por trás de todo esse processo no Projeto Serrote.

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