Dia Internacional da Terra instiga humanidade a repensar seus atos

23 de abril de 2020
Por Agência Lúmen
DIA-DA-TERRA-VIVEIRO-DE-MUDAS

Ela é uma mãe bondosa. Dá a todos os seres os meios hábeis para seguirem vivendo em harmonia.

Mudas crescendo no viveiro da MVV (Foto: Agência Lúmen)

Tudo que ela nos pede é que tenhamos mais cuidado com nossas ações, sendo mais compassivos e atenciosos com a natureza que nos rodeia.

Nesta quarta-feira (22) comemora-se o Dia Internacional da Mãe Terra, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a conscientização da preservação ambiental.

Para Renato Saraiva, gerente de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Comunicação da Mineração Vale Verde (MVV), esse dia tem o importante objetivo de criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e demais preocupações ambientais para proteger nosso planeta.

“Essa data, na verdade, existe desde 1970, a partir da solicitação de uma agenda ambiental do senador norteamericano Gaylord Nelson, ativista ambiental. Só em 2009 a ONU instituiu esse como sendo o dia oficial, mas comemoramos hoje os 50 anos do início daquele movimento que gerou milhares de manifestações pelo mundo desde então, com diversos encontros, protocolos e conferências sendo realizados em prol do bem-estar ambiental. Utiliza-se o Dia da Terra também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas”, diz ele.

Centro de Educação Ambiental, o CEA (Foto: Zóio Comunicação)

E continua: “As ações de prevenção à pandemia do coronavírus (COVID-19) geraram, por exemplo, um alívio momentâneo nos impactos negativos dos seres humanos em nosso planeta. Não sabemos o que vai acontecer, mas pode ser que essa crise nos force a rever a maneira como vivemos, com menos danos ao meio ambiente. Em meio a tantas dúvidas e notícias negativas, precisamos aproveitar este dia para comemorarmos, afinal, a Terra ainda é o lar de todos nós”.

E a MVV tem tido um papel notório nesse contexto, em se tratando do estado alagoano. A companhia foi, inclusive, reconhecida no final de 2019 como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

O certificado internacional veio a partir das atividades socioambientais realizadas no Projeto Serrote, sobretudo, no Centro de Educação Ambiental (CEA).

O santuário de cactos do CEA (Foto: Agência Lúmen)

CEA

O local existe desde 2013 na Fazenda Uruçu e atua com base no seguinte tripé: educação ambiental, sustentabilidade e apoio aos planos de controle ambiental da MVV.

Por lá, há um santuário de cactos — com exemplares de mandacaru, xique-xique, palmatória, rabo-de-raposa, quipá, facheiro e palma brava — funcionando como um banco de germoplasma, isto é, uma unidade conservadora de material genético para potencial uso futuro.

O intuito é “devolver” essas espécies para essa região da caatinga, que já está bastante antropizada, modificada pelo homem.

Criação de mandaçaias no CEA (Foto: Zóio Comunicação)

Ainda no CEA, existe desde 2017 um meliponário, um criatório de abelhas sem ferrão, já com seis colmeias (cada uma com cerca de 5 mil indivíduos) compostos pela mandaçaia, espécie nativa e endêmica da região onde está localizado o Projeto.

Por conta do desmatamento e da agricultura no Agreste de Alagoas, a meliponicultura tem ajudado esses animais a superarem as dificuldades enfrentadas no habitat, ora alterado pela presença das ações humanas.

O objetivo da MVV, mais uma vez, é realizar a reintrodução desses indivíduos nas áreas de Reserva Legal, disponibilizando assim ainda mais agentes polinizadores na região agrestina.

Local é palco de visitas institucionais e trilhas ecológicas (Foto: MVV)

Com cerca de 40 espécies da caatinga e mais de 20 mil mudas, o Centro de Educação Ambiental ainda é palco de trilhas ecológicas coordenador pelo setor de Meio Ambiente da companhia, onde estudantes e visitantes de Arapiraca e Craíbas podem conhecer de perto este que é o único bioma genuinamente brasileiro.

Afora tudo isso, sempre que possível a MVV garante a sua participação em feiras ambientais nos municípios em que está situado o Projeto Serrote, além de efetuar a doação de mudas para entidades e ministrar workshops sobre assuntos afins.

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