Ele está há apenas quatro meses na Mineração Vale Verde (MVV). Para quem tem apenas 23 anos de idade, isso já representa um bom tempo de experiência. Talvez um sonho que tenha se firmado à sua frente.
Estamos falando de Rodrigo da Rocha Santos, natural de Craíbas, que hoje atua como auxiliar operacional da MVV.
“A mineração chegou em boa hora, abrindo portas onde não se tinha nenhuma abertura. Isso significa muito”, diz.
É que, além do emprego no Projeto Serrote, ele fez gratuitamente o curso de armador de ferragens por meio do Programa de Qualificação Profissional da MVV, realizado no ano passado em parceria com o Sesi/Senai e as prefeituras de Arapiraca e Craíbas.
“Tudo começou nesse curso. O Programa veio para realmente mudar a minha vida! Eu me inscrevi e comecei o curso, que ocorreu em três semanas. Durante a realização, eu sempre lia sobre o Projeto Serrote, procurando saber como era a MVV. Enfim, no último dia, tivemos a visita do pessoal do setor de Recursos Humanos da empresa. Tive a oportunidade de conversar bastante com eles e também sobre o Projeto. Depois recebi a ligação deles querendo marcar uma entrevista de emprego comigo! Foi ‘só sucesso’, graças a Deus!”, comemora Rodrigo.
A turma dele foi a primeira do Programa de Qualificação Profissional da mineradora, que entregou certificados nacionalmente reconhecidos aos 488 concluintes dos cursos de construção civil. Rodrigo, um deles.
“Lá, a gente aprendeu bastante coisa sobre ferragens e sobre outras do meio de trabalho industrial”, comenta.
PAIXÃO À PRIMEIRA VISTA
Ele gostou tanto que trancou Zootecnia na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), onde fazia o 5º período, e iniciou o curso de Técnico em Mineração, na Escola Técnica Residência Educação, em Arapiraca.
“Está sendo bastante proveitoso! Lá estou podendo aprender bastante coisa para somar mais e mais à equipe de Geologia, onde trabalho. Tenho incentivo total do próprio geólogo Josemar Silva. Ele tanto me incentivou a fazer o curso de Técnico em Mineração, quanto tem me ensinado muito no dia a dia de trabalho”, revela Rodrigo.
Segundo ele, hoje ele entende que cada processo dentro de uma mineradora tem de ser extremamente detalhado, visto e revisto.
“Eu não tinha noção de quão era interessante e prazerosa esta área. Com a ajuda do meu gestor Josemar e de parceiros, como Alexandre Francisco e Gival Puríssimo, essa paixão pela Geologia só aumenta”, pontua ele, agradecendo a acolhida dos colegas de trabalho e mostrando uma vontade irmanada de continuarem crescendo com a MVV.
EM FAMÍLIA
A vida de Rodrigo, claro, não se resume a trabalho. Solteiro, ele adora viajar e aproveitar a vida a cada segundo.
“Meu hobby realmente é viajar, principalmente, em família. A gente gosta muito de conhecer os litorais, os sertões e as cidades históricas do país”, comenta.
Seus maiores tesouros, no entanto, não estão no caminho ou na estrada, mas em casa: são seu pai Silvan Oliveira e sua mãe Izabel Rocha, além do irmão Rafael Rocha.
Seu genitor é agente de saúde pública federal, cedido atualmente para a Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca. Um apaixonado por História, chegando a fazer o curso e eventualmente trancá-lo na Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).
É também um pesquisador e escritor. Silvan tem um livro ainda não publicado sobre Virgulino Ferreira, o Lampião, abordando a passagem do “rei do cangaço” pela cidade de Craíbas.
“Meu pai é fascinado pelo enredo do cangaço e do Sertão. Dá palestras sobre o tema aqui pela região. Também é grande admirador do padre Cícero”, conta o filho, orgulhoso.
Já sua mãe, a dona Izabel, é professora de alfabetização em uma escola da Rede Municipal de Ensino de Craíbas. Seu irmão Rafael, formado em fisioterapia e especializado em acupuntura.
MOMENTOS DE LAZER E FÉ
Nas horas vagas, Rodrigo toca violão e vai ao cinema, sendo grande entusiasta da 7ª Arte feita no Brasil — seus filmes preferidos são “O Auto da Compadecida”, “Lisbela e O Prisioneiro”, “Cidade de Deus”, “Tropa de Elite” e “Era Uma Vez no Rio de Janeiro”.
É também adepto de futsal, chegando a jogar na posição de ala. Por vezes, pratica com os colegas da MVV nas quatro linhas.
Mas onde ele reserva mesmo seu tempo é na Igreja. “Sou católico e participo de um grupo de jovens aqui na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Craíbas, um movimento de jovens por um mundo unido. Acredito que a vida vale a pena”, conclui.
Rodrigo pensa diferente. Rodrigo faz mais. Rodrigo é MVV.