O caminho da geologia até a extração dos minerais

6 de novembro de 2019
Por Agência Lúmen
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Da formação do Sistema Solar até os dias atuais, é notório como a dinâmica do nosso planeta influencia diretamente a distribuição dos recursos minerais.

Estudos sobre o cobre começaram no Agreste alagoano em meados de 1980 (Foto: Reprodução/ internet)

E são eles, os geólogos, que iniciam todo o trabalho para que se chegue, no final, na operação da mina em uma empresa como a Mineração Vale Verde (MVV).

Na MVV, por exemplo, esses profissionais buscaram em 1986, na zona rural das cidades de Arapiraca e Craíbas, no Agreste alagoano, a incidência de jazidas.

O trabalho foi feito a partir de uma ampla pesquisa geológica que identificou potencial para ocorrências minerais, através de áreas-alvo avaliando recursos e reservas.

Por aqui, foi encontrado o cobre, terceiro metal mais utilizado no mundo, sendo apreciada a viabilidade econômica e andamento do Projeto Serrote.

CAMINHOS

Como consta na Constituição Federal de 1988, o subsolo e os bens minerais em território brasileiro pertencem à União.

Portanto, a Agência Nacional de Mineração (ANM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, é o órgão federal encarregado de gerir e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo Brasil, primando o aproveitamento dos recursos minerais de forma racional, controlada e sustentável, o que resulta em benefício para toda a sociedade.

Então apenas após a identificação da jazida e validação da ANM, é concedida a portaria de lavra, a fim de o projeto ser analisado junto a algum órgão ambiental — no caso da MVV, o Instituto de Meio Ambiente (IMA) de Alagoas.

Com a concessão da licença de instalação (LI) é permitida a implantação da mina, vindo em seguida a licença de operação (LO), esta por sua vez garantindo a operação da mina, onde acontece a extração do mineral em questão e os demais passos para a comercialização.

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