Sistema de Etiquetagem e Bloqueio de Energia são abordados durante GMR

30 de outubro de 2019
Por Agência Lúmen
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A Mineração Vale Verde (MVV) tem como prioridade a vida. Ela é um dos seus valores inegociáveis.

Evento foi realizado em novo local, no Projeto Serrote (Foto: Zóio Comunicação)

Pensando nisso, o CIPAMIN tem realizado mensalmente encontros que envolvem empregados MVV e terceirizados com o enfoque na Segurança do Trabalho.

Foi criado então o Gerenciamento de Maiores Riscos (GMR), cujo tema deste mês de outubro foi “Sistema de Etiquetagem e Bloqueio de Energia”.

Na última sexta-feira (25), o Galpão do Almoxarifado, no Projeto Serrote, foi palco de palestras, dinâmicas e uma peça de teatro sobre o assunto.

“Mexer com energia é coisa séria. A falta de um sistema eficiente de bloqueio de energia pode gerar problemas graves quanto à Segurança do Trabalho, pondo em risco a vida dos que lidam diretamente com a tarefa”, alerta o engenheiro de Manutenção da MVV, Cláudio Martins.

Cláudio Martins abriu o GMR deste mês de outubro (Foto: Zóio Comunicação)

Ele foi um dos palestrantes e discorreu sobre os vários tipos de energias existentes, que igualmente devemos ter cuidado: elétrica; mecânica; de radiação; química; térmica; hidráulica; e pneumática.

Nestes casos, é necessário de um sistema de bloqueio para isolar uma fonte de energia, quando houver necessidade de manutenção.

Para isso, um dispositivo de bloqueio (geralmente um cadeado) mantém o dispositivo de isolamento numa posição de segurança. Isso garante o não acionamento acidental de um equipamento, sistema ou processo operacional.

Encenação teatral mostrou os perigos deste trabalho (Foto: Zóio Comunicação)

O recurso de etiquetagem é utilizado, por sua vez, para informar que um equipamento ou sistema não pode ser operado, contendo informações sobre quem o executou e seu responsável.

“Todo e qualquer bloqueio aqui na Mineração deve ter o oficial de bloqueio por trás”, informa Rogério Costa, coordenador de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) da MVV.

Ele ressalta que há todo um percurso para o trabalho: existe o solicitante, o executante e o oficial de bloqueio, que está devidamente capacitado para dar andamento ao serviço.

Rogério Costa fez a segunda palestra do dia (Foto: Zóio Comunicação)

De acordo com Rogério Costa, o equipamento deve, sempre, estar desligado, bloqueado e autorizado para manuseio. Ainda assim, é preciso vistoriar e testar para que se evite energia residual.

“Vamos identificar, treinar e capacitar as pessoas dentro das empresas terceirizadas para elaboração desse trabalho aqui na MVV”, adianta o coordenador de SSO, que deu a segunda palestra.

Durante a dinâmica, realizada pelo departamento de Assuntos Corporativos e Regulatórios da MVV, o CORA, três duplas foram formadas por empregados da Parex, R. Lins e M. Roscoe.

Dinâmica feita pelo CORA gerou bastante interação entre as empresas (Foto: Zóio Comunicação)

Eles receberam placas instrutivas para realizar a etiquetagem e bloqueio de energia, tentando abrir caixas a partir das respectivas chaves de cada placa.

O público presente interagiu bastante e torceu para que os membros de suas empresas chegassem mais longe, seguindo as normas corretas. A dupla da Parex foi quem chegou mais longe. Todos os participantes receberam medalhas de participação.

A sequência correta seria: preparação; comunicação; desligamento; isolamento; liberação da energia residual; bloqueio e etiquetagem; teste e verificação de bloqueio; retirada de bloqueio e etiquetagem; e comunicação final e retorno à operação.

Teatro Social do Sesi levou mais uma vez o humor para facilitar a compreensão do assunto (Foto: Zóio Comunicação)

Logo depois, houve a apresentação cênica do grupo do Teatro Social do Sesi Alagoas, trazendo o lúdico para enfatizar a necessidade da cautela e do bom senso em cada uma das operações que acontecem tanto dentro da MVV, como de qualquer outra empresa. A vida segue sendo um valor inegociável.

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