Quem era diretor financeiro do ASA e tem um pai que já foi vice-prefeito de Craíbas?

3 de outubro de 2019
Por Agência Lúmen
CARLOS5

O time da Mineração Vale Verde (MVV) ganhou um novo reforço “em busca dos três pontos” diários dentro da empresa.

Para Carlos, a família está na base de tudo (Foto: Arquivo pessoal)

Em agosto deste ano, o arapiraquense Carlos Soares Barbosa vestiu a camisa da empresa, aos 42 anos. Ele é o novo analista de Almoxarifado da MVV.

De 2016 a 2017, foi diretor financeiro da Agremiação Sportiva Arapiraquense (ASA) na gestão do presidente Bruno Euclides.

“Um período de muito aprendizado, até por que eu fazia aquilo de maneira voluntária. De fato, pelo amor ao clube e ao esporte. O ASA é o único clube que tenho paixão”, revela ele.

De vez em quando, joga bola com os amigos, mas o que gosta mesmo de fazer é jogar videogame com o filho Rafael.

O garoto de seis anos de idade é amável e comunicativo. “Minha relação com meu filho é das melhores. Nós realmente somos parceiros em muitas brincadeiras, em tudo”.

Ele é evangélico e se sente muito bem fazendo os cultos (Foto: Arquivo pessoal)

ANDANÇAS

Nos anos 1980, mudou-se com a família para a comunidade rural Lagoa da Cruz, em Craíbas.

“Viemos morar aqui porque meu pai ingressou na política nos anos 1980. Ele acabou sendo vice-prefeito do município craibense”, conta.

José Ferreira Barbosa, mais conhecido como Zé Joca, foi vice em meados daquela década, tendo se candidatado depois ao Executivo como prefeito e perdendo em seguida.

Assim, a família inteira voltou para Arapiraca em 1988, morando na Rua Expedicionários Brasileiros. Dois anos depois, seus pais se separaram.

E em 1994, sua mãe, a professora Maria Soares da Silva, faleceu, deixando em Carlos a marca da saudade.

Os “programas” são em sua maioria junto com a família; aqui no cinema de Arapiraca, assistindo a um filme da franquia Star Wars (Foto: Arquivo pessoal)

TAL PAI, TAL FILHO

Zé Joca, depois da política, se envolveu com o plantio de fumo, o “ouro verde” da região agrestina que ajudou tantas famílias a se consolidarem.

Ele gerenciava o setor de produção e operações na INCONFUSBOM, grande empresa no ramo de fumo. Curiosamente, em 2001, Carlos ocupou a mesma função de seu pai, permanecendo no cargo até 2018.

Graduado em Análise de Sistemas pelo Cesmac Arapiraca, ele tem especialização em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (GVU) e Logística pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).

“E é um desafio muito grande estar em campo com a MVV. Gosto demais dessa área de logística e tento dar o melhor a cada novo dia”, completa Carlos.

Emmanoela e ele frequantam igreja há pouco mais de 1 ano (Foto: Arquivo pessoal)

ALELUIA

Ao lado da esposa, Emmanoela Karla, com quem é casado há 12 anos, ele frequenta a Igreja Verbo da Vida, no bairro Jardim Tropical.

Com pouco tempo desde que entraram, o casal é aluno do Centro de Treinamento Bíblico – Rhema, fazendo parte também do grupo de conselheiros.

Eles começaram a frequentar o local em 2017, onde têm notado uma grande mudança. “Eu não tinha esse hábito de frequentar igrejas, mas sempre tive amor e fé em Deus. Notei que as pessoas por lá realmente liam e estudavam a Bíblia. Era exatamente isso o que eu procurava”, ressalta.

Segundo o analista, esta igreja o coloca de frente às responsabilidades dele, ora no trabalho, ora no âmbito pessoal, além de auxiliar nas tomadas de decisões e no exercício da paciência.

O pequeno Rafa não para: agora está fazendo karatê (Foto: Arquivo pessoal)

FAMÍLIA

Ao lado do filho, Carlos faz de tudo um pouco. Ele teve (e tem) quatro irmãos e seu filho é único. Por isso há que se virar para gastar as energias – e as perguntas – do garoto.

Juntos eles jogam videogame, assistem à Netflix, vão ao cinema, brincam com o que estiver ao alcance da mão e da criatividade.

“O Rafael acabou de entrar para o karatê e está na faixa branca. É uma criança que todo mundo gosta, sempre sorridente”, conclui.

A sua esposa é também um doce. “Ela é definitivamente a minha melhor amiga. Me apoiou nos momentos mais difíceis e estamos sempre em parceria, sempre crescendo juntos”, conta ele, que a conheceu num restaurante sendo amor à primeira vista.

É esse o sentido de família que Carlos tem agregado em tudo o que opera e demanda sua atenção e esforço. “Precisamos ser luz para todos e todas que cruzem o nosso caminho. E aqui na MVV temos esse dever de atender bem e sempre estar aberto ao outro. Já me sinto no time faz tempo!”, finaliza.

Carlos pensa diferente. Carlos faz mais. Carlos é MVV.

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