Ela é, acima de tudo, muito espirituosa. Toda hora é hora e todo dia é dia de brilhar, mais uma vez. Seu bom-humor irradia o ambiente e faz boas coisas orbitarem ao seu redor.
A editoria Você Sabia desta semana traz a história de Gláucia Maria Guerra de Oliveira, de 38 anos.
Analista de Suprimentos da Mineração Vale Verde há cerca de quatro meses, ela é formada em Ciências Contábeis. “Sou movida ao dinamismo dos processos”, adianta.
Filha da dona Graça, auditora da Receita Federal, e do seu Elizário, engenheiro civil, nasceu e se criou em Maceió rodeada de irmãos carinhosos.
Guarda boas lembranças da pequenice junto de Myriam e Marco, dois companheiros fraternos que a vida lhe presenteou.
“Talvez por essa base amorosa que tive é que acredito tanto nas pessoas, acredito no ser humano, apesar de tudo”, revela.
Para ela, a família é tudo. Como não tem filhos, esse amor se transporta por entre os irmãos, sobrinhos e o marido.
“Meus pais são falecidos. Perdi meu pai ainda muito nova, com 10 anos de idade. Um impacto tremendo em minha vida. Já minha mãe se foi em 2008. Outro baque grande. Sinto até hoje. Na verdade, sinto uma saudade imensa dos dois, embora tenha aprendido a conviver com esse vazio da existência de ambos. Mas tenho muita gratidão pela oportunidade de ser filha dessas pessoas incríveis as quais eu chamava de ‘painho’ e ‘mainha’”, pontua ela.
E continua: “Com a morte de meu pai, minha mãe assumiu essa responsabilidade de ser mãe e pai ao mesmo tempo, tarefa que ela empenhou com muito carinho. Tive uma infância realmente muito boa, com vivências e passeios em família, sem tirar nem pôr”.
AMOR À PRIMEIRA ENTREVISTA
Há pouco mais de 10 anos, na capital alagoana, Gláucia se deparou com um candidato no setor de compras em uma antiga empresa que trabalhava.
Entrou pela porta Petrúcio, seu futuro marido, com quem se relaciona justamente contando uma década.
“Foi bem inusitado! Porque, por parte dele, foi amor à primeira vista. Já eu, bem, eu não percebi nada naquele momento. Chamei outra candidata para a entrevista e quem acabou entrando foi ela e não ele”, lembra, caindo na risada.
Mas Petrúcio conseguiu vaga na mesma empresa, contudo em outro setor. Ele é administrador de empresas.
Contato vai, contato vem durante o dia a dia… até que o “cupido” atingiu Gláucia da mesma forma.
“Desde então estamos juntos, com muito amor. Somos um ‘casal raiz’. Parceria total”, comenta ela, orgulhosa de seu par.
Prova disso foi ela vir atuar no setor de compras do Grupo Vieira em Arapiraca há dois anos e Petrúcio junto.
A trilha sonora do casal é a que for mais animada. “Amo música. Escuto todos os ritmos: rock, pop, reggae, axé, forró, brega, gospel. Ela me move. Por isso amo dançar! Até me considero realmente uma dançarina”, sorri Gal, como é também conhecida pelos amigos e amigas.
Sobre a possibilidade de estar aqui, na verdadeira dança da vida, ela dispara: “Vivo cada dia intensamente. Uma dia por vez, com muita sabedoria e fé”.
Gláucia pensa diferente. Gláucia faz mais. Gláucia é MVV.