Ele nasceu em Viçosa, interior de Minas Gerais. Desde suas andanças, ainda pequenino, gostava de velocidade. Vivia para lá e para cá.

Gustavo Carvalho Silva Araújo, o “Gustavinho”, ama pedalar. E isso vem de criança, quando se encantou por bicicross.
Pedalar virou mais que um hobbie. Tornou-se uma parte da sua personalidade.
Hoje, com 42 anos (os quais sua jovialidade esconde), Gustavinho continua embarcando em competições pelo Brasil, agora com o mountain bike.
“São provas pesadas. Faço maratonas. Algumas chegam a 160 km de trilha. Meu interesse é concluir os trajetos, não a competição ou o pódio em si. Nas listas de classificação, sempre procuro meu nome de baixo para cima”, conta o modesto Gustavo, que começou no mountain bike aos 17 anos.
Segundo ele, o treino tem que ser sério e há todo um ritual antes das provas. Gustavo se priva de bebidas alcoólicas, regula o sono e faz uma alimentação balanceada. Com isso, garante resistência para chegar ao final das provas com segurança e tranquilidade.

No entanto, os percursos guardam, por vezes, algumas surpresas. Como em 2016, quando Gustavinho caiu e bateu a cabeça no chão. Mesmo precavido (olha o SSO aí!), estando com todos os equipamentos exigidos, nosso ciclista teve uma concussão e perdeu a memória por algum tempo.
“Só sei que bati a cabeça e o capacete rachou. Foi uma disputa de dois dias seguidos. Concluí a prova, ganhei medalha, tirei foto e saí na classificação, mas não me lembro do tombo, nem dos últimos 40 minutos de prova”, comenta.
Apesar do susto, ele foi a dois médicos, que o tranquilizaram após uma bateria de exames. Isso poderia afastá-lo. Contudo, o atleta persistente acabou tendo ainda mais ânimo para seguir e melhorar a cada dia.
Para Gustavinho, Minas Gerais é um estado perfeito para a prática deste esporte. “Belo Horizonte é um dos melhores lugares do mundo para mountain bike por causa das montanhas. Já participei de eventos em BH, Ouro Preto, Mariana, Poços de Caldas, Juiz de Fora, Tiradentes, Congonhas e até Viçosa, minha terra natal. Todos ótimos!”, pontua.

A MÚSICA
Além da paixão pelas duas rodas, o gerente de Engenharia da Mineração Vale Verde (MVV) tem um grande apreço pela música.
“Nunca aprendi a tocar direito, mas ‘arranho’ violão e bateria. Como não toco, escuto. E escuto quase tudo!”, diz Gustavo.
Em sua casa, a vitrola tem lugar carimbado, ao lado de sua coleção de vinis: “Back in Black”, do AC/DC; “Sgt. Peppers Lonely Heart’s Club Band”, dos Beatles; “Gal Tropical”, de Gal Costa; “Physical Graffitti”, do Led Zeppelin; e “Clube da Esquina 2”, do Clube da Esquina, estão entre os seus sons preferidos, mesclando o rock com a MPB.
“Para mim, a música representa relaxamento, diversão, comunicação e reflexão”, completa. Ela acaba sendo também “gasolina” para os treinos de mountain bike.
Mas o xodó dele, de verdade, são as crias: o chamego com os filhos: Kauã, de 15 anos de idade, e Beatriz, de 5.
“Eles são meu amor maior!”, coloca o pai, que recebeu o carinho de ambos no último Dia dos Pais. “O meu maior presente é a presença deles em minha vida!”, finaliza.

E isso, essa constância e amor pelo que faz e pelas pessoas, se reflete em seu perfil e sua conduta na MVV, onde está desde março de 2018.
Gustavo é diferente. Gustavo faz mais. Gustavo é MVV.