Informações detalhadas sobre novo Simulado são repassadas ao Comitê Social Participativo

3 de abril de 2024
Por Agência Lúmen
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Nesta quinta-feira (28), houve novo encontro do Comitê Social Participativo de Mineração (CSPM) com enfoque no 3º Simulado Externo de Emergência da Barragem Serrote, ainda que os representantes estejam situados na Área de Influência Direta (AID), não afetada diretamente pela eventual mancha de inundação caso haja algum incidente.

No ensejo, o engenheiro geomecânico Marcos Lourenço e a analista de Geotecnia da Barragem Serrote, Beatriz Souza, apresentaram dados relevantes sobre a estrutura que comporta o rejeito advindo da planta de beneficiamento da nossa empresa, com capacidade de armazenamento total de 11,7 milhões m³ — o volume armazenado de água até o dia 26/03 era de 865 mil m³.

LEI VIGENTE

Ambos explicaram que, em atendimento às leis federais nº 12.334/2010 e nº 14.066/2020 e à resolução nº 95/2022 da Agência Nacional de Mineração (ANM), é necessário que protocolos de comunicação e segurança sejam realizados junto às comunidades em um raio de 10 km abaixo de barragem de mineração e prevê realização de treinamentos e simulados de emergência, regularmente.

No caso da MVV, as simulações ocorrerão todos os anos, capitaneadas pela Defesa Civil local.

Esses protocolos de segurança exigem que todas as pessoas desse raio (previamente convidadas) sejam treinadas para um hipotético cenário de rompimento da barragem, mesmo que essa possibilidade seja a mais remota possível.

Sendo assim, em 2023, foi realizado um novo levantamento cadastral e mapeamento atualizado da população existente na Zona de Autossalvamento (ZAS) da Barragem Serrote e a delimitação das rotas de fugas e pontos de encontro.

SEGURANÇA

A Barragem Serrote, da MVV é segura e estável. Ela está em sua fase inicial e hoje compreende 19,3 metros de altura e 795 metros de comprimento, atendendo às necessidades operacionais por um período de quatro anos — o início da Operação da MVV foi em junho de 2021.

Durante a reunião do CSPM, os especialistas apontaram em slides a mancha de inundação em caso de sinistro, mostrando todo o esquema de evacuação das casas que os moradores(as) da ZAS precisam saber para se autossalvarem e lembrando a todos os presentes que esse cenário é hipotético e minimamente possível de ocorrer, pois a MVV dispõe de monitoramento 24h/dia com instrumentação sofisticada, que identifica os mínimos riscos associados.

Os moradores da AID, representantes das comunidades anfitriãs, tiveram as dúvidas respondidas e saíram da reunião aptos a repassarem as informações adequadas para as pessoas de suas comunidades, a fim de combater as fake news.

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