O 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, segue sendo uma data de lutas para todas as mulheres do mundo. E, na nossa empresa, elas continuam conquistando espaço e voz.
A mulher tem alcançado um espaço cada vez mais amplo na sociedade, porém, o caminho ainda é longo para se chegar à equidade de gênero. Por isso, o comitê de diversidade da nossa empresa, o Roda Com Elas, promoveu com todas as empregadas da empresa um bate-papo, nesta segunda-feira (7), onde assuntos sobre autoestima, vulnerabilidades, assédio e outros temas importantes foram discutidos.
O encontro foi mediado pelas integrantes do Centro de Defesa dos Direitos da Mulher de Alagoas (CDDM/AL), Paula Simony Lopes Ferreira, advogada e coordenadora-geral do CDDM/AL; e Larissa Tavares, psicóloga clínica do CDDM/AL. A conversa foi transmitida ao vivo, também, para as empregadas da Atlantic Nickel, na Bahia, e para os escritórios corporativos da Appian Brazil, em Minas Gerais.
“É importante vermos essa pauta gerando reflexões, a fim de que ela seja multiplicada entre os nossos empregados e empregadas. Dessa forma, contribuímos para um ambiente cada vez mais plural, inclusivo e respeitoso para todos e todas nós. Os avanços já estão ocorrendo”, diz Carla Gomes, analista de Comunicação e Sustentabilidade da nossa empresa e integrante do comitê Roda Com Elas.
Já nesta quarta (8), Dia da Mulher, a nossa empresa recebeu a apresentadora da CNN Brasil, advogada e professora Gabriela Prioli para conversar sobre o que nós, mulheres e homens, podemos fazer conjuntamente para melhorar os ambientes onde estamos inseridos(as), no intuito da construção, no caso da MVV e do Grupo Appian, de uma mineração cada vez mais plural e inclusiva.
Prioli trouxe reflexões sobre antigas crenças culturais e estigmas que precisam ser quebrados para um mundo de mais respeito e igualdade para todas e todos, explanando sobre termos como mansplaining (quando o homem explica o óbvio para uma mulher, como se ela não fosse capaz de entender), gaslighting (quando o homem insinua reiteradas vezes que uma mulher está fora de si) e manterrupting (quando o homem interrompe a fala de uma mulher).
“Por que, em 2022, reverenciar o Dia da Mulher ainda é importante? Na ‘letra fria’ da lei, na nossa Constituição Federal de 1988, há formalmente a garantia de direitos iguais para homens e mulheres. No Brasil, há percentualmente mais mulheres do que homens. Por exemplo, temos apenas 15% de mulheres no Congresso Nacional. Uma disparidade enorme! Isso é apenas um reflexo da nossa sociedade, onde ainda existem poucas mulheres em cargos de poder. Há, portanto, uma evidente distinção assimétrica de poder entre homens e mulheres. As empresas e ambientes corporativos precisam entender que todos nós, mulheres e homens, desenvolvemos o máximo do nosso potencial e, quando há respeito e inclusão, todos e todas ganham. Pesquisas recentes vêm mostrando que isso cria um notório desenvolvimento do ambiente no qual estamos inseridos e inseridas”, pontua a especialista Gabriela Prioli.
Durante esta semana, outras ações foram efetuadas pela MVV, agora com as comunidades. Na quinta (10), houve encontro presencial no Salão de Festas da Dona Graça, na comunidade Lagoa do Mel, para compartilhar esta temática com as mulheres que residem nas comunidades próximas à MVV.
Integrantes do Centro de Defesa dos Direitos da Mulher de Alagoas (CDDM/AL) estiveram conosco novamente, participando do evento.
Já na sexta (11), ocorreu um novo encontro virtual com Gabriela Prioli, desta vez com estudantes de Craíbas, no Ginásio da Escola de Ensino Fundamental Ana Carolina Queiroz, no Centro da cidade, com o tema: “Fazer a diferença é reconhecer que somos iguais em direitos, entendendo as nossas diferenças”.
Neste último, os alunos(as) da rede pública municipal foram estimulados(as) a produzir redação para um concurso com premiação e reconhecimento aos 3 primeiros colocados. Resultado sairá ainda no fim deste mês de março.
