Realizado o 1º estudo de monitoramento de fauna durante a nossa Operação

21 de janeiro de 2022
Por Agência Lúmen
RAPOSA-1

Aqui, na nossa Mina Serrote, uma das premissas é o equilíbrio entre o avanço e a sustentabilidade. Por isso, estamos engajados em realizar ações para monitorar as espécies de animais que convivem conosco aqui no nosso empreendimento, em Craíbas, visto que ele tem uma Reserva Legal de mais de 455 hectares.

Desse modo, fizemos o nosso primeiro Monitoramento de Meio Biótico de Fauna desde o start-up da nossa planta de beneficiamento. Feito pela empresa terceirizada Consultoria Ambiental Manejo de Fauna (Manefau)., o estudo ocorreu entre os dias 19 e 23 de dezembro último.

Segundo o coordenador de Meio Ambiente da nossa empresa, Adriano Andrade, o intuito foi realizar um levantamento faunístico, a fim de consolidar o perfil biológico atual da Mina Serrote em período seco, sem fortes chuvas.

Esta espécie de raposa foi o mamífero mais encontrado no nosso empreendimento (Foto: Maneufau)

“Na oportunidade, foram amostrados indivíduos das espécies dos diversos grupos faunísticos: anfíbios, répteis, aves, quirópteros e mamíferos. Foram registradas 28 espécies de anfíbios e répteis, 84 de aves, cinco de morcegos e oito de mamíferos em geral”, diz Adriano.

O estudo ainda apresentou como maior representante dentre o grupo faunístico dos mamíferos a raposa, Cerdocyon thous (Linneaus, 1766), sendo seguida por dois pequenos mamíferos, Didelphis albiventris Lund, 1840, e Wiedomys pyrrhorhinus (Wied-Neuwied, 1821).

Além desta ser a espécie mais abundante dentre os mamíferos encontrados localmente, também foi a que apresentou maior distribuição no território, afora a maior atividade circadiana registrada, ou seja, a raposa apareceu bastante tanto de dia, como de noite.

Animal foi visto também no período noturno (Foto: Manefau)

Carnívoro comum do nosso bioma Caatinga (Oliveira et al., 2000), além de outras regiões fitogeográficas, este canídeo habita uma grande variedade de fitofisionomias, inclusive áreas devastadas e urbanas.

“Para a Mina Serrote, é de suma importância estar monitorando a condição biótica de nosso empreendimento, entendendo de que forma estamos interferindo no ecossistema e bioma como um todo, além de possibilitar conhecermos cada vez mais a composição da fauna presente e circunvizinha à nossa empresa”, conclui o coordenador de Meio Ambiente, Adriano Andrade.

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