Em 20 de novembro de 1695, o herói da resistência negra, conhecido como Zumbi dos Palmares, foi morto em uma emboscada.
Ele esteve à frente do Quilombo dos Palmares, situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, que acolhia pessoas escravizadas que fugiam dos “senhores de escravos”.
Os quilombos eram verdadeiros centros de resistência e dignidade humana e Palmares era o maior deles.
Devido à importância do nome de Zumbi, a data foi instituída após estudos de universitários do Grupo Palmares, em Porto Alegre, em 1971. Isto é, há exatamente 50 anos, universitários negros reivindicavam um espaço legítimo no calendário para celebrar o nome, a história e a honra do povo que foi submetido a este lamentável episódio da nossa história.
Antes, havia o 13 de Maio, data da assinatura da Lei Áurea, como referência de celebração do povo negro. O Grupo Palmares, com aqueles universitários porto-alegrenses, reivindicou isso com a proposição de uma nova abordagem, a partir da luta de Zumbi (saiba mais aqui).
No dia 9 de janeiro de 2003, a Lei Federal nº 10.639 instituiu o “Dia Nacional da Consciência Negra” no calendário escolar. Desse modo, o ensino da cultura afro-brasileira passou a integrar o currículo escolar em todo o nosso país.
No entanto, os desafios para mulheres e homens negros no Brasil se acumulam em todas as esferas da nossa sociedade. Dirimir marcas tão profundas da escravidão exige, entre outros pontos, a adoção de medidas concretas.
Aqui na MVV, não toleramos nenhum tipo de preconceito e discriminação. Um viva à Diversidade!