Além do aumento considerável do número de casos da doença em todo o mundo, a constatação do primeiro quadro de sarampo em Alagoas – especificamente na cidade de Arapiraca – chama a atenção para a importância da vacinação.
Um dos primeiros sinais da doença é uma febre alta, que dura cerca de sete dias, acompanhada de tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia. Entre o 2º e 4º dia surgem manchas e erupções na pele, quando se acentuam os sintomas iniciais. E sim, o sarampo pode matar.
Ao contrário do que acontece em outras doenças como catapora e rubéola, o sarampo não coça e é facilmente transmitido em gotículas liberadas ao tossir, falar ou espirrar por alguém contagiado.
Além disso, o vírus pode ficar ativo até durante duas horas fora do corpo. Por isso, é importante desinfectar bem todas as superfícies em cômodos por onde esteve alguém com sarampo.
Lavar as mãos frequentemente, evitar tocar nos olhos, nariz ou boca, caso as mãos não estejam limpas, evitar estar em locais fechados e com muita gente e não ter contato direto com pessoas doentes, como beijar, abraçar ou partilhar talheres são formas de prevenir a doença. Mas o mais importante ainda é a vacinação.
Desde a semana passada, o atendimento à população de Arapiraca, Craíbas e região passou a ocorrer também aos sábados nos centros de saúde da cidade e aos domingos, no 5º Centro.
Quem deve se vacinar?
- Indivíduos de 12 meses a 29 anos de idade, não vacinados, recebem duas doses da Tríplice Viral (que protege ainda de caxumba e rubéola), com intervalo mínimo de 30 dias;
- Indivíduos de 30 a 49 anos de idade, não vacinados, recebem uma dose da Tríplice Viral;
- Profissionais de Saúde, não vacinados, recebem duas doses da Tríplice Viral, independente da idade, com intervalo mínimo de 30 dias.
Caso não ache o seu cartão de vacinação ou tenha dúvidas, procure o centro de saúde mais próximo. Os endereços dos centros em Arapiraca são:
- 1º Centro: Rua Muniz Falcão, bairro São Luiz
- 2º Centro: R. Expedicionários Brasileiros, bairro Baixa Grande
- 3º Centro: R. José Jailson Alves, bairro Santa Edwiges
- 4º Centro: R. N. Sra. da Salete, 1003, bairro Itapoã
- 5º Centro: R. Geraldo Barbosa, 60, Centro
Em tempo: o último caso relatado da doença no Brasil até a volta da doença havia ocorrido no Ceará, em julho de 2015. Em 2016, a Organização Mundial de Saúde (OMS) avaliava conceder ao Brasil o certificado de eliminação do sarampo, após passar um ano inteiro sem nenhum caso da doença.